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No rumo do amanhã
“Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?” – Jesus (Marcos, 8:36)
Edição de maio/2017 – pág. 30
Estamos na Terra por algum tempo, em busca de aprendizado, da evolução espiritual. A vida principal é a do Espírito. Jesus deixou esta questão bem esclarecida em muitas passagens do seu Evangelho. Quando Pilatos o interroga: — Tu és o rei dos judeus? Jesus respondeu: “O meu reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, certo que os meus ministros haviam de pelejar para que eu não fosse entregue aos judeus”. Allan Kardec comenta: “Por estas palavras, Jesus refere-se claramente à vida futura, que Ele apresenta, em todas as circunstâncias, como o fim a que se destina a humanidade, e como devendo ser o objeto das principais preocupações do homem sobre a Terra”.1
Apesar de os ensinos de Jesus esclarecerem suficientemente a questão da imortalidade, tendo Ele próprio voltado do túmulo demonstrando a continuidade da vida, de um modo geral, temos muita dificuldade em compreender o assunto e aceitar a morte do corpo como fenômeno natural. Principalmente quando se trata de jovens, crianças, ou pessoas que, sob a ótica material, ainda muito poderiam realizar neste plano físico. Ao serem chamadas para a vida espiritual, o fato causa grande impacto, muito sofrimento por parte de familiares e amigos.
Entretanto, se nos conscientizarmos de que somos Espíritos, animando, temporariamente, um corpo físico, tudo ficará mais fácil de compreender e aceitar. Na sua jornada evolutiva, o Espírito precisa viver experiências diversas, aprender, reparar erros do passado e evoluir.
Brian L. Weiss, psiquiatra nos Estados Unidos, não espírita, conta no seu livro “Muitas Vidas, Muitos Mestres” que fazendo regressão de memória em uma paciente, esta, em transe, informa-lhe estar, em Espírito, numa outra dimensão, onde dialoga com aqueles a quem chama de “os mestres”. Certa ocasião, um daqueles mestres, através da paciente, em transe, informa ao psiquiatra o motivo do falecimento de um filho dele, ainda na infância, ocorrido há cerca de 10 anos. O menino nascera com problemas cardíacos, e o pai, cientista e médico competente, esperava recuperar a saúde do filho através de cirurgia. Esta é realizada e o menino vem a falecer. O pai sofre terrivelmente com o fato, muda da cidade e de especialidade na medicina, passando a se dedicar a psiquiatria. Após cerca de 10 anos, através da paciente citada, que nada conhecia sobre o caso, toma conhecimento de que aquele fora seu filho, nas condições mencionadas, exatamente para levá-lo a mudar o modo de ver a vida. Dr. Weiss esclarece que, antes desse acontecimento, toda sua vida era voltada para o lado material. Considerava-se autossuficiente, julgando tudo poder resolver com a ciência, sem cogitar de Deus e da espiritualidade. O falecimento do filho, verdadeira tragédia na época, ganhava, à luz desses esclarecimentos, um novo sentido.
“De que maneira pode o Espiritismo contribuir para o progresso?”, indaga Allan Kardec, na questão 799 de “O Livro dos Espíritos”. Resposta: “Destruindo o materialismo, que é uma das chagas da sociedade, ele faz que os homens compreendam onde se encontram seus verdadeiros interesses. Deixando a vida futura de estar velada pela dúvida, o homem perceberá melhor que, por meio do presente, é lhe dado preparar o seu futuro. Abolindo os prejuízos de seitas, castas e cores, ensina aos homens a grande solidariedade que os há de unir como irmãos.”
Emmanuel fala-nos dos que passam no mundo “em carros de triunfo na política, na fortuna, na ciência, na religião, no poder… No entanto, incapazes do verdadeiro serviço aos semelhantes, enganaram tão somente a si próprios, no culto ao egoísmo e ao orgulho, à intemperança e à vaidade que lhes devastaram a vida. E despertam, além da morte, sem recolher-lhe a renovadora luz. Recorda os que padecem na derrota de si mesmos, depois de se acreditarem vencedores, dos que choram as horas perdidas, e procura, enquanto é hoje, enriquecer o próprio Espírito para o amanhã que te aguarda, porque, consoante o ensino do Senhor, nada vale reter por fora o esplendor de todos os impérios do mundo, conservando a treva por dentro do coração”
1 – KARDEC, Allan – O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. II.
2 – XAVIER, Francisco C./Emmanuel – Palavras de Vida Eterna, cap.