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Negócio de família
Aos 21 anos, filho e neto de atletas das piscinas, Gustavo Grummy quer honrar os ancestrais nas Olimpíadas de 2016
por Luiz Humberto Monteiro Pereira
jogoscariocas@gmail.com

O avô João Gonçalves Filho foi a sete Olimpíadas em três esportes diferentes – polo aquático, natação e judô, esse último como técnico. A avó Wilma Gonçalves ficou em quinto lugar no Pan de Chicago, em 1959, nos saltos ornamentais. O pai Gilberto “Betão” Guimarães foi medalhista Pan-Americano e participou de vários Mundiais de polo aquático. O irmão Ricardo Guimarães foi da seleção brasileira de polo aquático e hoje joga no Sesi-SP. A mãe Cristina Guimarães foi saltadora e hoje é comentarista de saltos ornamentais. Dessa árvore genealógica surgiu o paulistano Gustavo Grummy que, aos 21 anos, é um dos grandes destaques da seleção brasileira de polo aquático. “Com sete anos, já disputava minhas primeiras partidas”, lembra o atacante, que em outubro deixou o Sesi paulistano e foi jogar no Pallanuoto Trieste, na Itália.
Tanto nos clubes quanto na seleção, Gustavo usa sempre a touca nº 11. “Quando comecei a jogar, meus ídolos no polo aquático – Vladimir Vujasinovic e Ivan Perez – usavam este número. Além disso, meu pai era goleiro e usava o nº 1. E eu queria ter o número dele na minha touca!”, explica. Pela seleção brasileira, algumas das suas maiores conquistas aconteceram esse ano: a medalha de bronze da Super Final da Liga Mundial e a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Mas o objetivo principal está em 2016. “Sonhar e trabalhar para as Olimpíadas do Rio tem sido uma constante desde a escolha do Brasil como sede”, admite.
Jogos Cariocas – Os esportes aquáticos fazem parte da sua família há gerações. Lembra de como o waterpolo surgiu na sua vida?
Gustavo Grummy – Como meus pais são professores de Educação Física, desde pequeno fiz vários esportes, como futebol, handebol, levantamento de peso e judô. Comecei no polo aquático com sete anos e desde o início gostei de praticar. Com 14 anos, fui treinar na Espanha e, quando voltei, fui para minha primeira seleção júnior. Depois que o Brasil foi escolhido país sede, coloquei os Jogos Olímpicos de 2016 como objetivo a ser conquistado! Aos 16, tive minha primeira experiência na seleção brasileira principal, tendo a certeza de que era tudo que eu queria!
Jogos Cariocas – O waterpolo tem fama de ser um esporte violento. Isso é verdade?
Gustavo Grummy – Eu não diria violento e sim viril. Não dá para fazer carinho, mas também não tem que dar “porrada”. Tem que jogar firme e, como o corpo fica 90% submerso, acaba tendo bastante contato. Mas é um esporte contra a brutalidade.
Jogos Cariocas – Como é a sua rotina de treinos?
Gustavo Grummy – Depois de várias temporadas no Sesi-SP, atualmente jogo no Pallanuoto Trieste, na Itália. Lá, diariamente fazemos treinos físicos fora da piscina e natação em um período e, no outro, treinamos o lado técnico e tático do jogo propriamente dito.
Jogos Cariocas – Em 2016, o polo aquático masculino do Brasil voltará aos Jogos Olímpicos, após mais de 30 anos ausente. O fato de jogar “em casa” pode representar uma vantagem para os brasileiros? Ou será que pode atrapalhar?
Gustavo Grummy – Jogar com a torcida a favor é muito legal, a vibração é muito positiva. Dentro d’água nem sempre ouvimos tudo, mas tomara que o grito da galera esteja sempre presente em todos os jogos, tanto no feminino como no masculino. Torço para que o polo aquático se destaque nos Jogos do Rio de Janeiro como o esporte que conquistou o público brasileiro.
Jogos Cariocas – O polo aquático não é muito popular no Brasil. O que acha que falta para o esporte atingir mais gente?
Gustavo Grummy – O waterpolo tem tudo que brasileiro gosta: disputa acirrada, muitos gols e ainda é praticado na piscina! Em um país quente como o Brasil, dá para agradar muita gente! A imprensa ultimamente vem mostrando mais os jogadores, mas ainda falta transmitir e explicar um pouco mais os jogos na televisão para que todos possam entender e acompanhar as disputas.
Jogos Cariocas – Depois do polo aquático, quais são seus planos profissionais?
Gustavo Grummy – Estava cursando Educação Física, mas tive que parar devido aos treinos para os jogos Rio 2016. Depois de encerrar a carreira, talvez me torne professor ou quem sabe acabe cursando Veterinária, pois sempre tive vontade de cuidar de animais de grande porte. Mas pretendo seguir jogando e defendendo o Brasil por muito tempo antes de trocar de profissão.
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