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‘Não tinha inimizade’, diz irmã de brasileiro morto nos Estados Unidos
Crime foi no restaurante em que ele trabalhava; novo funcionário é suspeito. Família fez campanha na internet para conseguir custear traslado do corpo.
Um brasileiro foi morto no último fim de semana na cidade norte-americana de Peabody, localizada no estado de Massachusetts. De acordo com a família, que é de Mendes Pimentel (MG), Elivelton Antônio Dias foi assassinado a golpes de faca no restaurante onde trabalhava como sous chef. “Ele não tinha inimizade, a gente só via ele falar da família, da esposa e da filhinha que acabou de nascer”, conta uma das irmãs da vítima, Elizete Dias.
Conforme a família, Elivelton “amava” morar nos Estados Unidos por causa da qualidade de vida e pela sensação de segurança que sentia lá. Antes de ir tentar a vida no exterior, o mineiro também morou em Belo Horizonte e integrou o quadro da Polícia Civil por cinco anos, entre 2002 e 2007.
Elivelton havia se mudado para os Estados Unidos há cerca de dez anos, morava em Salem, cidade vizinha a Peabody, e trabalhava no restaurante de comida oriental havia cerca de sete anos. Segundo Elizete, o crime teria sido cometido, no sábado (29), por um novo funcionário do estabelecimento, que está preso. De acordo com as redes de televisão norte-americanas CNN e CBS, o suspeito, Jaquan Huston, de 23 anos, se declarou inocente no tribunal. Ele teve o pedido de fiança negado. Segundo o canal de televisão WCVB, da rede ABC, a mãe disse no tribunal que Huston tem problemas com controle de raiva.
Ainda de acordo com ela, o suspeito havia sido contratado cerca de 15 dias antes do assassinato e trabalhava com o brasileiro havia cinco dias, já que Elivelton estava afastado por causa do nascimento da filha. “Que inimizade é essa que leva uma pessoa a matar outra com cinco dias de convivência?”, questiona.

Elizete conta que o irmão chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Ela também diz que o suspeito teria fugido após o crime, mas foi preso em casa. “Teve o primeiro julgamento, e o crime foi considerado inafiançável. O segundo julgamento vai ser em 28 de setembro”, afirma.
Elizete fala que a cunhada pretende retornar ao Brasil, mas ainda há muitos trâmites para serem resolvidos nos Estados Unidos. Por causa das investigações, o corpo ainda não foi liberado. Para fazer o traslado, a família fez uma campanha na internet, na qual conseguiu arrecadar US$ 15 mil.
Procurado pelo G1, o Itamaraty informou que “o caso está sendo acompanhado pelo Consulado-Geral do Brasil em Boston, que presta assistência, junto a amigos e familiares da vítima, relativa aos trâmites necessários para a emissão da correspondente certidão de óbito, bem como para a liberação do corpo para traslado ao Brasil, conforme desejo expresso pela família”. O Itamaraty não deu detalhes sobre o crime nem sobre as investigações.
A irmã da vítima diz que tem acompanhado as apurações do assassinato por meio da imprensa americana e da cunhada que permanece nos Estados Unidos. “A gente ouviu dizer que o rapaz afirma que tem problemas mentais, de controle da raiva. A gente não sabe se isso é certo”, comenta.
De acordo com Elizete, o irmão foi para o Estados Unidos com a primeira mulher e, inicialmente, morou em Boston. Depois de se separar, ele se mudou para Salem, onde conheceu a atual companheira, que deu à luz a filha do casal há cerca de 15 dias.
*Colaborou para esta reportagem Thaís Leocádio