Muralista brasileiro encanta Nova York com painel em homenagem às mulheres

O muralista brasileiro Eduardo Kobra finaliza painel em homenagem às mulheres em Nova York

 

Foi concluído em Nova York o painel gigantesco do muralista brasileiro Eduardo Kobra em homenagem às mulheres. Conhecido por produzir murais coloridos e repletos de significado, a nova obra tem estrutura de 600 m² e traz elementos 3D para os pedestres de Manhattan – já é atração em Lower East Side

 

Da Redação


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O muralista brasileiro Eduardo Kobra, concluiu outra obra de destaque esta semana em Nova York, desta vez em homenagem às mulheres. O painel já é atração na ilha de Manhattan, atraindo turistas e pessoas que passam pelo local e se encantam. O artista foi convidado para realizar o projeto há mais de dois anos, mas o trabalho, segundo ele, passou por adiamentos devido à pandemia. A obra gigantesca e colorida, agora é atração da Big Apple, na escola Cascades High School, em Lower East Side.

 

Painel que homenageia mulheres é atração de Manhattan – A obra junta representantes dos cinco continentes, com estrutura de 600 m² e traz elementos 3D para os pedestres de Manhattan. Segundo o artista, ele ainda não tinha autorização para pintar todas as partes do mural no início do projeto. “Quando eles permitiram eu tive essa ideia de fazer o desenho tridimensional”, disse.

“Ou seja, aproveitando a dificuldade, o desafio e agregando isso ao meu trabalho artístico”, afirmou Kobra sobre as circunstâncias para produzir a obra.

Conhecido por produzir murais coloridos e repletos de significado, Kobra começou seu trabalho em Williamsburg e não parou mais. Agora a cidade está repleta de murais de Kobra e você, como brasileiro, não pode deixar de conferir alguns deles.

O mural “Black or White”, por exemplo, exposto no East Village, foi produzido em comemoração aos 60 anos de Michael Jackson e retrata o rosto do rei do pop em duas fases de sua carreira: uma quando ele era criança e integrava o grupo Jackson 5 e a outra já adulto.  Kobra tem um carinho especial pela obra.

 

Já o mural “Christ”, em Bedford Stuyvesant, retrata um dos principais símbolos do Brasil e uma das maravilhas do mundo moderno, o Cristo Redentor de braços abertos, acolhendo a todos que passam pelo local. Foi criado pelo artista na parede do “Petisco Brazuca”, no 833 Dekalb Avenue, Brooklyn.

E desde os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, que o brasileiro detém o recorde de maior mural grafitado do mundo – primeiro com ‘Etnias’, pintado para celebrar o evento, com 2,5 mil metros quadrados; marca superada por ele mesmo em 2017, com uma obra em homenagem ao chocolate que ocupa um paredão de 5.742 metros quadrados às margens da Rodovia Castello Branco, na Região Metropolitana de São Paulo.

Uma de suas obras mais famosas é ‘O Beijo’, executada em 2012 no High Line, em Nova York – apagada quatro anos mais tarde. Trata-se de uma releitura do fotojornalista norte-americano Alfred Eisenstaedt (1898-1995) em 13 de agosto de 1945: povo saiu às ruas para comemorar fim da Segunda Guerra Mundial.

 

 



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