Mulheres em Orlando protestam contra ‘Suprema Corte”; defendem direito ao aborto

Em manifestação pacífica mulheres se reuniram frente à Prefeitura de Orlando contra decisão do “Supremo Tribunal”

Parlamentares estaduais como o deputado democrata Carlos Guillermo Smith mostraram apoio às mulheres que protestavam em frente a Prefeitura de Orlando na terça-feira. As participantes pediram aos legisladores para barrar a aprovação de restrições ao aborto pela “Suprema Corte” dos EUA 

Da Redação  

Protestos em várias cidades dos EUA mobilizam a opinião publica contra a possível decisão da “Suprema Corte” do país em derrubar o direito ao aborto. Em Orlando, mais de 100 pessoas – a maioria mulheres –, ficaram do lado de fora da Prefeitura na terça-feira em uma manifestação organizada pela “Planned Parenthood” do sudoeste e Central Flórida para protestar contra possíveis restrições ao aborto. 


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Manifestantes queriam fazer suas vozes serem ouvidas depois que um projeto de parecer da “Suprema Corte” dos EUA vazou, sugerindo que o tribunal derrubaria “Roe V. Wade” – uma decisão histórica tomada em 1973, estabelecendo o direito ao aborto. 

O grupo exalava raiva e frustração, mas esperava que expressar suas opiniões pudesse fazer a diferença. “O projeto de decisão vazado está errado e prejudicará milhões de pessoas”, disse um integrante dos manifestantes. “Todos nós devemos ser capazes de tomar as decisões pessoais de saúde que impactam nossas vidas, saúde e futuro. ” 

Revoltada, uma manifestante desabafou “Fiz um aborto em um hospital no Brooklyn com 20 semanas e dei à luz um feto morto, mas quer saber? Isso é melhor emocionalmente para mim do que o que eu teria que fazer se fosse forçada a manter a gravidez”, disse outro palestrante. 

Parlamentares estaduais como o deputado democrata Carlos Guillermo Smith mostraram apoio às mulheres que protestavam. “Estas são decisões profundamente pessoais que devem ser deixadas entre uma mulher, seu médico, sua família e seu destino, e os políticos devem ficar fora disso”, disse Smith. 

Samantha Sear, moradora de Orlando, disse que compareceu ao protesto para expressar sua opinião. Ela chamou o projeto de parecer de “horrível”, mas está feliz que o público agora saiba as intenções do tribunal. Sear espera que sua voz – junto com a de outros que se opõem às proibições do aborto – possa impedir que “Roe v. Wade” seja derrubado. “Nenhuma mulher pode se considerar livre se não tiver controle sobre seu próprio corpo”, acrescentou Sear. 

O grupo também disse acreditar que o aborto é mais do que uma operação. “Sejamos claros, aborto é saúde”, disse uma palestrante. A minuta de parecer foi assinada pelo ministro Samuel Alito, mas não houve decisão final. 

Lei de DeSantis – Lembrando que em abril, o governador Ron DeSantis assinou uma medida que proíbe a maioria dos abortos após 15 semanas e não inclui exceções para casos de incesto ou estupro. 



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