Houve uma paralisação nos aeroportos de Orlando, Miami e Tampa – um esforço estadual de motoristas de Uber e Lyft para ganhar salários mais altos e acabar com as desativações injustas de empresas de aplicativos
Da Redação – A paralisação de motoristas de Uber e Lyft, na sexta-feira (28), nos aeroportos de Orlando, Miami e Tampa, foi um esforço estadual para ganhar salários mais altos, acabar com as desativações injustas de empresas de aplicativos, reivindicando melhorias na segurança e um sindicato para motoristas da categoria. Os protestos abrem alternativa para a criação do “Independent Drivers Guild.”
Em comunicado enviado a imprensa, os motoristas de aplicativos compartilhados alegam que na Flórida eles não têm voz com as empresas de aplicativos, mesmo em questões básicas, como pagamento e quanto as empresas de aplicativos cobram por cada taxa.
O comunicado também alega que, como os preços do combustível e outras despesas dispararam na Flórida, o pagamento do motorista não se manteve, e os mesmos estão lutando para que haja uma compensação com os gastos.
Querem um salário mínimo. Reivindicam um sistema de desativação justo e o direito de formar um sindicato para que possam negociar salários justos, políticas de execução e proteções trabalhistas diretamente com a Uber e a Lyft.
Em média, um motorista ganha US$ 25 por hora enquanto estiver ativo no aplicativo. Desde antes de aceitar a viagem, todos os motoristas podem ver as informações de tarifa e destino de cada viagem.
Além disso, indicaram que, em média, a taxa de atendimento é de 19,2%. Supostamente, um estudo independente conduzido pelo “The Rideshare Guy” observou que a taxa média de serviço no Uber “é tão baixa quanto 12%”.