México e países com fuga de imigrantes assinam acordo: barrar fluxo imigratório    

Autoridades mexicanas se unem a países com fuga de imigrantes para barrar o fluxo descontrolado de pessoas

Países como Venezuela, Cuba, Honduras e Haiti entram em acordo com o México, para tentar conter a fuga de imigrantes rumo aos EUA. A meta de conter a evasão em massa, que congestiona a fronteira

Da Redação – O pronunciamento da Secretária de Relações Exteriores do México, Alicia Bárcena, informa sobre o plano elaborado com intuito de reduzir o fluxo imigratório para os EUA, considerado “insustentável”. Também integram essa iniciativa, autoridades de países como Venezuela, Cuba, Honduras e Haiti, na tentativa de conter a evasão em massa de seus respectivos cidadãos, congestionando a fronteira entre México e EUA, hoje com cerca de 11 mil imigrantes, que aguardam asilo político.

Com fala contundente, Alicia Bárcena também indicou que os países envolvidos nessa iniciativa, se comprometeram a enfrentar a imigração com uma abordagem de direitos humanos e que os fluxos imigratórios devem ser tratados com extremo cuidado. Autoridades se mobilizam para que essas pessoas, na fronteira, possam fazer o caminho de volta, ou seja, retornar para casa, abandonando de vez o desejo de viver nos EUA.


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Na declaração conjunta, de Alicia e de autoridades dos demais países, há uma pressão diplomática aos EUA para por fim aos privilégios de aceitação de imigrantes. No entanto, não ficou claro o que estes países se comprometeram para impedir a saída dos seus nacionais, que emigram por problemas econômicos, problemas políticos – principalmente na Venezuela, onde há falta de liberdade, embora o governo de Nicolás Maduro tenha assinado um acordo com a oposição para a realização de eleições no próximo ano.

Como a própria chanceler mexicana reconheceu, cerca de sessenta mil venezuelanos entraram no México em setembro, rumo à fronteira com os EUA, um número considerado, “impossível de administrarmos”, denotando o descontrole no fluxo crescente da imigração.

Os países participantes também se comprometeram agilizar esforços para normalizar a situação política, econômica, social e de segurança no Haiti, que mantém um fluxo descontrolado de imigrantes, que seguem para a fronteira quase que diariamente, se utilizando do México como rota de passagem.

Até agora, este ano, mais de 420 mil pessoas atravessaram a selva de Darién, a passagem irregular que liga a Colômbia ao Panamá, e as autoridades dos EUA interceptaram mais de dois milhões de imigrantes no último ano. Também ocorreu, duas semanas depois de uma reunião de alto nível entre as autoridades dos EUA e do México, quando ambos os países intensificavam as deportações.

O México anunciou no fim de semana, o endurecimento dos requisitos de visto para cidadãos de países de origem da imigração, exigindo vistos mesmo quando os estrangeiros aspiram apenas fazer escala num aeroporto mexicano. Washington retomou as deportações diretas para Cuba em abril e para à Venezuela.



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