Apontam dados do “Departamento do Trabalho” dos EUA que o mercado de trabalho mostra força e o número de pedidos de seguro-desemprego no país cai para o nível mais baixo em 52 anos. Empresas americanas registraram um nível quase recorde de vagas em janeiro (11,3 milhões)
Da Redação
Mesmo com a inflação, o mercado de trabalho mostra força e o número de pessoas que solicitam seguro-desemprego caiu para o nível mais baixo em 52 anos nos EUA. O governo informou que os empregadores criaram 678.000 empregos em fevereiro, o maior total mensal desde julho. A taxa de desemprego caiu de 4% para 3,8% em janeiro, desde antes da pandemia, há dois anos.
Segundo dados, os pedidos de seguro-desemprego caíram em 28.000 para 187.000 na semana que terminou em 19 de março, o nível mais baixo desde setembro de 1969, informou o “Departamento do Trabalho” na quinta-feira. Este indicador geralmente acompanha o ritmo de demissões.
A média de quatro semanas, que compensa a volatilidade semanal, também caiu para níveis não vistos em cinco décadas, de 223.250 na semana anterior para 211.750.
Ao todo, 1,35 milhão de americanos estava recebendo o subsídio na semana que terminou em 12 de março, outra baixa em cinco décadas.
No início deste mês, o governo informou que os empregadores criaram 678.000 empregos em fevereiro, o maior total mensal desde julho. A taxa de desemprego caiu de 4% para 3,8% em janeiro, para o nível mais baixo desde antes da pandemia, há dois anos.
As empresas americanas registraram um nível quase recorde de vagas em janeiro (11,3 milhões), uma tendência que ajudou a aumentar os salários, mas também as pressões inflacionárias.
O Federal Reserve projeta que a inflação continuará alta e encerrará este ano em 4,3%. No início de março, o governo informou que a inflação ao consumidor subiu 7,9% ao ano, o pico mais acentuado desde 1982.