Médicos e enfermeiros que não se vacinaram no Estado de Nova York serão demitidos

Médicos e enfermeiros resistentes a vacinação contra Covid serão punidos com demissão

 

A partir desta terça-feira, médicos, enfermeiros e funcionários de clínicas, hospitais e asilos que se recusaram a tomar a vacina serão demitidos sumariamente. A medida radical do Estado de Nova York pela vacinação contra a Covid-19 vem gerando um clima de tensão entre os profissionais da saúde, resistentes à imunização

 

Da Redação


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A ordem no Estado de Nova York  a partir desta terça-feira, é que médicos, enfermeiros e funcionários de clínicas, hospitais e asilos que se recusem a tomar a vacina serão demitidos sumariamente, e não terão direito nem ao seguro-desemprego. O clima é tensão para os profissionais de saúde não-vacinados, com a medida radical pela vacinação contra a Covid-19.

A meta do governo Joe Biden era de que praticamente toda a população dos EUA estivesse vacinada até o momento, o que não ocorreu em um dos países que mais adquiriram doses da vacina contra a Covid no mundo. No entanto, apenas 55% dos americanos estão totalmente imunizados, o que representa um passo atrás nos planos de vacinação.

O governo federal e alguns estados tentam virar esse jogo. Na segunda-feira, o presidente Joe Biden deu o exemplo de boa conduta, mais uma vez tomando a dose de reforço. Alegou estar preocupado com o avanço da variante delta no país, e pediu aos americanos resistentes à vacina que façam a sua parte, que se vacinem o quanto antes.

No estado de Nova York, onde mais de 60% já tomaram as duas doses, a pressão começou pelos profissionais da saúde. 84% deles já se vacinaram.

A partir desta segunda, médicos, enfermeiros e funcionários de clínicas, hospitais e asilos que se recusem a tomar a vacina serão demitidos e não terão direito nem ao seguro-desemprego.

A vacinação virou uma questão política que opõem os governistas, do Partido Democrata, e a oposição republicana. Uma pesquisa do “Instituto Pew” mostrou que, entre os democratas, 86% dos adultos tinham tomado pelo menos uma dose da vacina até agosto. Entre os republicanos, eram 60%. E o número de casos e de mortes estão em alta exatamente nos estados mais republicanos.

É o caso da Virgínia Ocidental, a menor taxa de vacinação do país e o mais alto índice de hospitalizações. Em Connecticut, de maioria democrata, a vacina já chegou aos braços de quase oito em cada dez adultos. O número de hospitalizações é um dos menores dos EUA.



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