Médico brasileiro premiado nos EUA por inovação no tratamento do câncer de próstata

O oncologista Pedro Henrique Isaacsson Velho foi premiado com o “Career Development” no sábado, em Chicago

A pesquisa bem sucedida do oncologista brasileiro, Pedro Henrique Isaacsson Velho, por inovação no tratamento do câncer de próstata, teve o reconhecimento da “Sociedade Americana de Oncologia Clínica”, que o premiou com o “Career Development” – considerado o Oscar da Oncologia. A cerimônia de premiação aconteceu em Chicago

Da Redação

O médico oncologista brasileiro, Pedro Henrique Isaacsson Velho, 36, foi premiado pela “Sociedade Americana de Oncologia Clínica” com o “Career Development” – considerado o Oscar da Oncologia –, pelo estudo desenvolvido pelo “Instituto de Pesquisa Moinhos”, de Porto Alegre (RS), com a participação da “Johns Hopkins Medicine International”. Um procedimento que busca avaliar uma nova forma de tratamento para o câncer de próstata.


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O método, chamado terapia androgênica bipolar, consiste em altas doses de testosterona associadas a uma medicação já aprovada para câncer de próstata, o Radium-223. Tratamentos semelhantes à nova terapia foram utilizados em cerca de 40 pacientes do “Hospital Moinhos de Vento”, com resultados surpreendentes.

Segundo o especialista, a terapia utilizada no projeto tem como objetivo tratar a doença ao mesmo tempo em que devolve a qualidade de vida ao paciente. No entanto, destaca o médico, o uso de testosterona contra o câncer de próstata deve ser utilizado somente dentro dos protocolos clínicos da pesquisa e não de maneira indiscriminada.

Fase de recrutamento

Neste mês de junho, segundo oncologista brasileiro, os pesquisadores devem dar início à fase de recrutamento de pacientes no Brasil e nos EUA. Ao todo, serão cerca de 50 pessoas diagnosticadas com câncer de próstata com apresentação de metástase, que é o espalhamento da doença para outras partes do organismo.

“É uma pesquisa muito promissora para pacientes com câncer de próstata. Podemos regredir o câncer e melhorar a qualidade de vida das pessoas, devolvendo e aumentando a testosterona dos pacientes e proporcionando menos efeitos adversos da hormonioterapia como fadiga, disfunção erétil, risco de fraturas, entre outros”, destacou Pedro.

A cerimônia de entrega do prêmio aconteceu no sábado, durante a “Reunião Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica”, em Chicago. Segundo a entidade organizadora, o evento reúne anualmente mais de 40 mil profissionais de todo o mundo.



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