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Mãe é deportada sem a filha após dar à luz em voo para os EUA
Médica, que voltava da lua de mel, fez o parto. Mulher foi deportada dos Estados Unidos após desembarque, mas a recém-nascida ficou no país
Uma história que parece roteiro de filme. Uma mãe foi separada do filho, logo depois de dar à luz. O parto foi durante um voo a caminho dos Estados Unidos.
As comissárias improvisaram uma sala de cirurgia dentro do Boeing 777, a 30 mil pés de altura. Uma médica, que voltava da lua de mel, fez o parto. E o bebê nasceu: uma menina.
Os passageiros respiraram aliviados. O avião da China Airlines voava da capital de Taiwan para Los Angeles, nos Estados Unidos.
Quando o piloto foi avisado de que uma passageira estava em trabalho de parto, ele desviou o Boeing para o Alasca. Mas o bebê chegou antes do pouso. Seria apenas mais uma dessas histórias surpreendentes se não tivesse se transformado em um caso dramático.
A mãe foi deportada dos Estados Unidos logo depois do desembarque no Alasca. Mas a recém-nascida ficou. A mãe, que não teve o nome divulgado, está sendo acusada de mentir para as autoridades taiwanesas.
Ela só poderia embarcar, sem um atestado médico, se tivesse no máximo 32 semanas de gravidez. Mas já estava na 36ª semana. E os problemas dela só aumentam. Agora, a imprensa na Ásia afirma que a China Airlines decidiu cobrar da mãe os custos.
Michael Wildes é advogado especialista em imigração. Ele explica que a lei garante cidadania americana automaticamente a quem nasce em solo ou no espaço aéreo do país.
Mas os pais não estão incluídos. O advogado também explica que para a mãe de um recém-nascido ser deportada é preciso que ela tenha cometido um crime muito grave. Ou que aconteça um erro do departamento de imigração.
O caso da taiwanesa pode ter relação com outros que estão sendo investigados pelo FBI. Mulheres chinesas escodem a gravidez das autoridades, entram nos Estados Unidos como turistas e voltam para casa com um filho americano.
É claro que uma estrangeira pode ter filho nos Estados Unidos. O crime é mentir para o governo sobre o motivo da viagem. A imigração americana ainda não explicou por que a mãe taiwanesa foi deportada nem por que o bebê ficou no Alasca. Ela agora espera ter a filhinha de volta, onde quer que seja.
Fonte: g1.globo.com