
Caos em Brasília neste domingo, com atos antidemocráticos de manifestantes que invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, vandalizando o Supremo Tribunal Federal (STF), Congresso Nacional e Palácio do Planalto. Atos criminosos condenados pelo presidente Luiz Inácio da Silva que decretou intervenção federal
Da Redação– Um domingo de caos em Brasília com a invasão do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, por milhares de manifestantes, denotando total descontrole na Praça dos Três Poderes. Em atos criminosos, manifestantes radicais furaram os bloqueios de segurança, espalhando terror com afronta e vandalismo, desencadeando-se um quebra-quebra – destruindo o que estava à frente. Foi um ato de agressão à democracia.
O presidente Luiz Inácio da Silva (PT) decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal para manter a ordem, até dia 31 de janeiro, devido à gravidade dos atos de vandalismo, afirmando que os responsáveis “serão encontrados”. Ele fez críticas à Polícia Militar pela “incompetência na ação”, e culpou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela degradação do ocorrido.
“Estou indo agora a Brasília – Lula estava em Araraquara (SP) –,vou visitar os prédios que foram vandalizados e os responsáveis por essa ação criminosa vão pagar pelos prejuízos. Vamos restabelecer a ordem em Brasília,” disse o presidente durante pronunciamento.
A movimentação dos grupos invasores começou por volta das três da tarde (horário de Brasília), com depredação dos prédios públicos, gerando um cenário de destruição, mobilizando integrantes da Força Nacional, que se utilizaram de bombas de efeitos moral para dispersar os invasores.
O Ministério Público Federal diz que foi requisitada à Procuradoria da República no Distrito Federal a imediata abertura de procedimento investigatório criminal visando à responsabilização dos envolvidos. Até o momento desta publicação, 150 pessoas tinham sido detidas.
Intervenção federal
O decreto vai vigorar até 31 de janeiro. E segundo anunciou Lula, com a intervenção, os órgãos de segurança pública do Distrito Federal ficam sob responsabilidade do secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Garcia Cappelli, com subordinação ao presidente.