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Livre-arbítrio: Faculdade especial
“Mas entregou Jesus à vontade deles” – Lucas, 23:25
Edição de outubro/2017 – pág. 30
Livre-arbítrio: Faculdade especial
Livre-arbítrio é a liberdade de pensar e, consequentemente, de escolher como agir. É uma faculdade especial. Põe sobre nossos ombros a responsabilidade por fazer as melhores escolhas.
“Pilatos estava com a responsabilidade de decidir sobre o que fazer com Jesus. Ele hesitava. Seu coração era um pêndulo entre duas forças poderosas. De um lado, era a consciência transmitindo-lhe a vontade superior dos Planos Divinos, de outra era a imposição da turba ameaçadora, encaminhando-lhe a vontade inferior das esferas mais baixas do mundo. O infortúnio de Pilatos foi entregar o Senhor aos desígnios da multidão desorientada. Embora fosse um homem imperfeito, como juiz, naquele instante, seu desejo era de acertar. Queria ser justo e bom no processo do Messias Nazareno, entretanto, fraquejou pela vontade enfermiça, cedendo à zona contrária do bem”. 1
Alguém poderá perguntar: E se Pilatos acatasse a vontade superior dos Planos Divinos, deixando de entregar Jesus à vontade da multidão inconsciente? Se tudo que aconteceu estava planejado, Pilatos poderia ter mudado o desfecho da historia? Certamente, ele não teria como evitar os acontecimentos programados, mas os fatos poderiam ocorrer de outra maneira, sem a participação dele (Pilatos). Os instrumentos e as circunstâncias poderiam ser outras.
Pergunta feita a Chico Xavier: Se uma família viaja de automóvel e sofre grave acidente, desencarnando uns e outros ficando gravemente feridos, isto deveria acontecer? Resposta: Se o condutor do carro em que viajava essa família observava as leis do trânsito; o automóvel em boas condições de viagem, enfim se fazia tudo certo, e mesmo assim ocorre o acidente é porque tal ocorrência deveria acontecer. E se houve alguém que provocou o acidente, este não teria necessariamente que ser o instrumento do mal. Se quem causou o acidente agiu irresponsavelmente, em desacordo com as leis de trânsito provocando o fato, ele é responsável por isso. Procedeu assim, no uso do seu livre-arbítrio e responderá pelo mal praticado.
Ninguém reencarna para fazer o mal. “O Espírito, ao reencarnar escolhe esta ou aquela prova. Ao escolhê-la ele traça para si mesmo uma espécie de destino, que é a própria consequência da posição em que se encontra. Falo das provas de natureza física, porque, no tocante às provas morais e às tentações, o Espírito, conservando seu livre-arbítrio sobre o bem e o mal, é sempre senhor de ceder ou resistir. Um bom Espírito, ao vê-lo fraquejar, pode correr em seu auxílio, mas não pode influir sobre ele a ponto de subjugar-lhe a vontade” (Questão 851, de o Livro dos Espíritos).
Significa que o Espírito reencarna com sua bagagem, no seu patamar evolutivo, com o progresso já conquistado e as deficiências que ainda carrega, com a finalidade de progredir, superar suas deficiências. Para isto, será exigido exatamente nos pontos onde há carência de aprendizagem. Assim como o aluno terá que estudar mais as matérias em que tem dificuldade, também o espírito deverá vencer suas fraquezas, conquistando equilíbrio e segurança. Nesse tentame pode ser bem ou mal sucedido; pode sair vitorioso ou fracassar, conforme o uso que fizer do livre-arbítrio.
Estas reflexões nos levam a analisar nossas fragilidades. Quantas vezes não somos colocados em posições parecidas com a de Pilatos. De um lado o sentimento do dever, a vontade de acertar, o ideal de vivenciar os ensinos de Jesus. De outro lado, a bagagem que trazemos do passado, as fraquezas e inferioridades. Além das dificuldades íntimas, há os obstáculos do meio em que atuamos. O modo de viver da maioria que contagia é que puxa para baixo. Nem sempre é fácil fazer escolhas. É como se em nosso mundo interior existissem duas feras: a do bem e a do mal que constantemente travam lutas terríveis. E qual delas vence? Certamente aquela que apoiamos. Tudo depende de nós. Podemos cuidar bem da boa semente, irrigá-la, adubá-la, torcer pelo seu êxito e ela triunfará. A nossa omissão, negligência, preguiça, desleixo constituem apoio às ervas daninhas que crescem e abafam a semente do bem.