Joe Biden poderá nomear mulher negra para integrar ‘Suprema Corte’ dos EUA  

 

Segundo aliados de Joe Biden, a juíza Ketanji Brown Jackson é o nome mais cotado para “Suprema Corte”

Entre as juízas apontadas para ocupar a vaga do juiz Stephen Breyer, 83 anos, que irá deixar a “Suprema Corte dos EUA”, a juíza Ketanji Brown Jackson, 51 anos, do Tribunal de Apelação da capital federal é o nome mais cotado. Será um fato histórico para Joe Biden nomear uma mulher negra para integrar o mais alto tribunal do país  

Da Redação 

Com o juiz Stephen Breyer, 83 anos, planejando se aposentar e deixar a “Suprema Corte dos EUA”, em junho de 2022, impulsionaram as primeiras discussões sobre o seu sucessor, possibilidades que giram em torno de três mulheres negras de destaque nos EUA: a juíza Ketanji Brown Jackson; a juíza distrital J. Michelle Childs, e a juíza da Suprema Corte da Califórnia Leondra Kruger. A favorita para a vaga, no entanto, é a juíza Ketanji Brown Jackson, 51 anos, lotada no poderoso Tribunal de Apelação da capital federal.  


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Com a decisão de Stephen Breyer, o presidente Joe Biden deve fazer a primeira indicação à máxima instância do Judiciário. O democrata pode entrar para a história com a inédita escolha por uma mulher negra para o cargo. A favorita para a vaga de Breyer é a juíza Ketanji Brown Jackson, do Tribunal de Apelação.  Ela também trabalhou como advogada da equipe de Breyer e foi defensora pública federal.  

“O presidente disse e reiterou sua promessa de nomear uma mulher negra para a “Suprema Corte”, e essa promessa continua de pé hoje”, disse Jen Psaki, porta-voz da Casa Branca, que se negou a confirmar a renúncia de Breyer.  

Para especialistas, a aprovação da juíza Ketanji Brown Jackson será um desdobramento natural. “Na campanha eleitoral, Biden prometeu que nomearia uma mulher afro-americana para a primeira vaga na Corte. Promessa é dívida. Legalmente, ele tem escolha; politicamente, não”, explicou Alan B. Morrison, professor da Faculdade de Direito da Universidade George Washington, situada em Washington D.C. 

Professor de direito de interesse público na mesma universidade, Jonathan Turley afirmou que o uso de uma qualificação de limite baseada em raça ou em gênero não seria permitido em uma universidade ou em uma companhia privada. “Não é algo apenas inédito, mas também desnecessário. É um momento irônico, dada a consideração da Corte sobre às preferências raciais pelas universidades”, disse.  

Desde que Biden assumiu o cargo em janeiro de 2021, ele se concentrou em nomear um grupo diversificado de juízes para a bancada federal, instalando cinco mulheres negras nos tribunais federais de apelação, com mais três indicações pendentes no Senado. Outras potenciais candidatas à “Suprema Corte” podem vir desse grupo, especialmente porque quase todas as candidatas recentes à Suprema Corte foram juízas federais de apelação.  



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