O impasse na política salarial da “Disney” deixa os funcionários em clima de insatisfação, mesmo todos tendo a missão de manter a política de “o lugar mais feliz do mundo”, ostentando total cordialidade com os visitantes
Da Redação – A “Disney World” é qualificada como “o lugar mais feliz do mundo”, principalmente quando os visitantes chegam ao “Magic Kingdom”, “Epcot”, “Hollywood Studios” e “Animal Kingdom.” Os funcionários oferecem rostos sorridentes e uma atitude alegre, criada para fazer os convidados esquecerem seus problemas e pensarem que realmente estão em um lugar mágico. No entanto, nos bastidores, devido aos baixos salários e a demora da empresa em resolver esse impasse, há um clima de insatisfação entre as equipes de trabalho.
A “Disney” tem enfrentado uma série de problemas nos últimos anos, e, recentemente, os deputados da Flórida votaram para retirar o seu “status especial” de autogoverno em meio a um conflito político entre a empresa e o governador Ron DeSantis. Em contrapartida, a empresa vem negociando com seu sindicato, tanto pública quanto privadamente, a politica salarial.
“Milhares de trabalhadores da ‘Disney’ estão prestes a rejeitar a oferta salarial. Os trabalhadores deixaram claro que precisam de aumentos substanciais e imediatos. Os seis sindicatos que representam os trabalhadores no ‘Service Trades Council Union’ estão recomendando os trabalhadores rejeitem a proposta de contrato ney para continuarem lutando pelos aumentos que precisam”, compartilhou o sindicato em um comunicado.
Atualmente, o custo de vida em Orlando, segundo o Sindicato, é 3% maior que a média nacional, enquanto o custo de moradia é 7% maior. O aluguel médio é de $ 1.301 por mês, enquanto o preço médio da casa é de $ 425.882. Isso significa que alguém que ganha $ 15 por hora – como e a base salarial oferecida pela “Disney” –, ou $ 600 por semana de 40 horas, estaria pagando mais de 50% de sua renda antes dos impostos apenas com o aluguel.
O sindicato quer um aumento imediato para um mínimo de US$ 18 por hora, enquanto a empresa se ofereceu para continuar aumentando os salários em US$ 1 por ano
