Inflação dos EUA sobe no ritmo acelerado, aponta relatório do Banco Central

O relatório do “Federal Reserve” aponta para a alta dos preços que podem afetar consumo de alimentos

O relatório apresentado na sexta-feira (24) pelo “Federal Reserve” (Banco Central dos EUA) alerta para o índice acelerado da inflação no país, impulsionando na alta dos preços para o consumidor

Da Redação – Segundo relatório apresentado pelo “Federal Reserve” (Banco Central dos EUA), o índice de inflação do país no mês de janeiro aponta para uma alta dos preços acelerada, um sinal alarmante de que as pressões de preços permanecem arraigadas na economia e podem continuar elevando as taxas de juros neste ano.

O relatório de sexta-feira (24) do “Departamento de Comércio” mostrou que os preços ao consumidor subiram 0,6% de dezembro a janeiro, bem acima do aumento de 0,2% de novembro a dezembro. Na comparação ano a ano, os preços subiram 5,4%, acima do aumento anual de 5,3% em dezembro.


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Excluindo os preços voláteis de alimentos e energia, o chamado núcleo da inflação subiu 0,6% em relação a dezembro, ante alta de 0,4% no mês anterior. E em comparação com o ano anterior, o núcleo da inflação subiu 4,7% em janeiro, contra um aumento de 4,6% ano a ano em dezembro.

O relatório também mostrou que os gastos do consumidor subiram 1,8% no mês passado em relação a dezembro, após cair no mês anterior. No entanto, os dados de preços de janeiro superaram as expectativas dos analistas, frustrando as esperanças de que a inflação estivesse desacelerando.  

Desde março do ano passado, o “Fed” tem atacado a inflação elevando sua principal taxa de juros oito vezes. No entanto, apesar dos custos de empréstimos mais altos resultantes para indivíduos e empresas, o mercado de trabalho continua surpreendentemente robusto. Na verdade, esse é um sinal preocupante porque a forte demanda por trabalhadores tende a alimentar o crescimento dos salários e a inflação geral.

Segundo economistas, a reaceleração das pressões de preços, juntamente com um mercado de trabalho ainda forte que está restaurando a renda e apoiando a demanda, manterá o “Fed” no caminho de aumentar ainda mais as taxas nas próximas reuniões.



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