Entre os suspeitos de provocar o incêndio estão dois agentes federais, um agente estadual de imigração, além de cinco agentes da empresa de segurança privada, que já estão prestando as respectivas declarações ministeriais
Da Redação – Continuam as investigações para apurar o que de fato ocorreu no incêndio em um Posto de Imigração na cidade do México, na segunda-feira (27), causando a morte de 39 imigrantes, que estavam presos no local. Outras 27 pessoas nas celas, sufocadas pela fumaça, foram encaminhadas para o hospital local. O Governo do México informou que as investigações iniciais da Procuradoria-Geral da República (FGR), apontam oito supostos autores do incêndio no posto de imigração.
“Até o momento, oito pessoas provavelmente responsáveis pelos eventos foram inicialmente identificadas”, disse Rosa Icela Rodríguez, chefe da Secretaria de Segurança e Proteção Cidadã (SSPC), em entrevista coletiva.
Entre eles, dois agentes federais, um agente estadual de imigração, além de cinco agentes da empresa de segurança privada, que já estão prestando as respectivas declarações ministeriais, acrescentou.
Destacou que todos os possíveis envolvidos na tragédia “serão intimados a prestar depoimento, sejam ou não servidores públicos, entre eles o diretor do “Instituto Nacional de Migração (INM)” do México, Francisco Garduño.
Rosa Icela lembrou que o “Ministério das Relações Exteriores (SRE)” estabeleceu contato com os governos da Colômbia, Equador, Guatemala, Honduras, El Salvador e Venezuela “para coordenar a identificação e transferência dos corpos para seus países de origem.
O incêndio ocorreu na noite de segunda-feira quando foram ateados fogo nos colchões dos imigrantes ali detidos, resultando na catástrofe que matou 39 pessoas.