Imprensa americana identifica enfermeira diagnosticada com ebola

Imprensa americana identifica enfermeira diagnosticada com ebola

Ela pegou a doença ao tratar liberiano que acabou morrendo em Dallas. Nina Pham tem 26 anos, segundo o jornal ‘USA Today’.

Jornalista de emissora local divulgou foto da jovem fornecida pela sua família (Foto: Reprodução/Twitter/@carolynmungo)
Jornalista de emissora local divulgou foto da jovem
fornecida pela sua família
(Foto: Reprodução/Twitter/@carolynmungo)

Sites de veículos de imprensa americanos divulgaram nesta segunda feira (13) o nome da enfermeira que teve contaminação com o ebola confirmada no domingo. Ela se chama Nina Pham e tem 26 anos, segundo o jornal “USA Today” e a afiliada da rede ABC em Dallas, no Texas.

A paciente é o primeiro caso de ebola transmitido no país. Ela é uma profissional de saúde do Hospital Texas Health Presbyterian, em Dallas,e teve contato com o paciente liberiano Thomas Eric Duncan, que morreu de ebola na quarta-feira passada na instituição.

O diretor dos Centros de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA (CDC), Thomas Frieden, disse nesta segunda que Nina está “clinicamente estável”. Ele afirmou que a agência vai ampliar o treinamento dos profissionais do sistema de saúde dos EUA.


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Segundo Frieden, “apenas uma única pessoa” teve contato com a enfermeira de Dallas com ebola enquanto ela poderia transmitir a doença.

O diretor do CDC disse também que ainda não sabe como a enfermeira contraiu a doença em uma unidade hospitalar de isolamento.

Duncan foi o primeiro paciente a ser diagnosticado com ebola nos Estados Unidos, mas ele contraiu a infecção em seu país natal, a Libéria. O caso desta profissional de saúde foi o primeiro em que a transmissão da doença ocorreu em território americano.

Quebra de protocolo
Segundo informações divulgadas neste domingo, uma quebra nos protocolos de segurança, possivelmente durante a remoção de equipamentos de proteção após o tratamento do paciente com ebola, pode ter causado a contração do vírus mortal pela profissional de saúde.

Thomas Frieden, diretor dos CDC, disse que, em algum momento durante o atendimento do paciente original, houve uma brecha no protocolo que resultou na infecção da profissional de saúde. Todos os profissionais de saúde de Dallas que ajudaram a cuidar do paciente Thomas Eric Duncan foram potencialmente expostos ao vírus, disse Frieden.

“Outra (área) que nós estaremos olhando de perto na investigação são as intervenções que foram feitas para tentar desesperadamente manter (Duncan) vivo”, disse ele ao programa de televisão do canal CBS “Face the Nation”.

“Isto incluiu diálise e intubação. Estes são dois procedimentos que podem resultar na propagação de material infeccioso”, disse Frieden.

Obama pediu medidas
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou neste domingo que quer que as autoridades federais tomem medidas adicionais para garantir que o sistema médico do país está preparado para seguir protocolos corretos para lidar com o ebola, após a notícia de uma aparente violação de procedimentos em Dallas, disse a Casa Branca em uma declaração.

Obama disse que as autoridades federais devem “tomar medidas adicionais imediatas para garantir que hospitais e profissionais de saúde em todo o país estão preparados para seguir os protocolos caso se defrontem com um paciente com ebola”.

Um comunicado emitido pela presidência francesa nesta segunda diz que François Hollande conversou por telefone com Obama e que os dois líderes “clamaram por uma maior mobilização da comunidade internacional e da União Europeia, em estreita coordenação com a ONU, a OMS (Organização Mundial de Saúde) e os países em causa”.

Hollande confirmou que “a França está estudando estabelecer controles para os voos provenientes da região afetada pelo vírus”, na África ocidental.

Mais de 4 mil pessoas morreram de ebolaem sete países desde o início da propagação desta febre hemorrágica no início do ano, segundo a OMS, cujo foco encontra-se em Guiné, Libéria e Serra Leoa.

Fonte: g1.globo.com



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