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Imortalidade
“A vida espiritual, com efeito, é a verdadeira vida: é a vida normal do Espírito; sua existência terrestre não é senão transitória e passageira; é uma espécie de morte se comparada ao esplendor e à atividade da vida espiritual.” (Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 23, item 8)
Edição de abril/2018 – pág. 26
Imortalidade
Todos sabemos que morremos, que a morte é inevitável, mas estamos tão apegados à vida e fazemos uma ideia tão negativa e temerosa da morte que a rejeitamos em nossa consciência. Evitamos até falar sobre ela. À proporção que o homem compreende melhor a vida futura, o temor da morte diminui.
A Doutrina Espírita muda inteiramente a maneira de se encarar o futuro, que deixa de ser uma hipótese para ser realidade, pois o estado das almas depois da morte não é mais um sistema, porém o resultado da observação.
Na visão da morte, com todas as suas consequências filosóficas e morais o Espiritismo realizou uma revolução irreversível, que o mundo ainda não reconheceu. A verdade deve vencer muitos preconceitos e muitos interesses antes de conquistar a totalidade humana. Pela mediunidade, a Doutrina Espírita arrancou o véu que nos ocultava o outro lado, e nos mostrou a vida ativa, plena, imortal.
Sir Arthur Conan Doyle escreveu o seguinte a esse respeito: “Recebemos há alguns anos uma nova revelação que se distancia de muitos dos maiores acontecimentos religiosos sobrevindo após a morte de Cristo, pois ela muda inteiramente o aspecto da morte e a sorte dos humanos. Encontra-se ali uma revelação que nos faz fitar a morte face a face sem temor e é uma imensa consolação, quando aqueles que amamos passam para o outro lado da vida.”1
Alguém afirma acreditar na imortalidade da alma. Entretanto, quando fala do ente querido que morreu, diz que o amava, do mesmo modo que se expressa sobre um objeto que foi destruído. Se acredita que a vida continua depois da morte, por que usar o verbo no passado? Outro fato curioso: ninguém teme um amigo vivo, mas depois da sua morte passa a temer sua alma, que se tornou fantasma!
Se perguntarmos a alguém, onde quer ser enterrado quando morrer, geralmente a resposta é: “Quero ser enterrado em minha cidade, perto dos meus pais, parentes e amigos.”— Para onde irá sua alma? Resposta: Ela irá para o céu. Poder-se-ia objetar: “Que importa se ela for para o inferno ou para qualquer outro lugar, uma vez que é ela quem vai e não você! Você disse que ficará enterrado na sua cidade. É comum o uso da expressão ‘minha alma’”. O certo é substituir a frase “minha alma”, por “eu”. Eu sou o possuidor do corpo, fui o dono do corpo que morreu. Sou um Espírito imortal que pensa, aprende, sente, odeia, ama. Sou um Espírito imortal e possuo um corpo mortal.
A ideia de ser mortal e ter uma alma imortal, ao contrário do que se pensa, impõe sofrimento. Não sou eu que sou imortal, mas “ela”, a minha alma, expressão que contém um sentimento de destruição, pois ao menos metade do ser se destrói pelo fenômeno da morte. A pessoa se habitua a concentrar todo o seu potencial de vida no corpo físico e não no Espírito. “Quero ser enterrado aqui ou ali”, segundo essa posição, a morte destrói o “eu”, pois o indivíduo está admitindo o seu próprio sepultamento (só enterra o que morre).
O Apóstolo Paulo ensina que a alma tem outro corpo: “E há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes, e outra é a dos terrestres” (1ª carta aos Coríntios, cap. 15). Os cristãos daquela época entenderam as afirmativas do Apóstolo, porque Jesus demonstrara claramente a independência do Espírito em relação à matéria, quando, durante os 40 dias que sucederam à ressurreição, apareceu e desapareceu várias vezes.
Bibliografia:
KARDEC, Allan – O Céu e o Inferno, cap. 2
PIRES, J. Herculano – Educação para a Morte, cap. 1 e 2
PASSINI, José – Visão Espírita para o 3° Milênio
DENIS, Léon – Socialismo e Espiritismo