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Homem é expulso de cinema nos EUA por estar usando o Google Glass
Agentes federais o acusaram de tentar piratear o filme com os óculos.
Ao não encontrar vídeo ou foto, homem foi liberado.

(Foto: Gustavo Petró/G1)
Um homem usando o Google Glass, os óculos de realidade aumentada do Google, foi expulso de um cinema nos Estados Unidos acusado de tentar piratear o filme. O Glass possui uma câmera que permite filmar e fotografar do ponto de vista do usuário.
O caso foi confirmado pelo departamento de segurança interna (homeland security) dos EUA e pela rede de cinemas.
De acordo com o site “The Gadgeteer”, o homem, que não foi identificado, foi assitir ao filme “Operação Sombra – Jack Ryan” (“Jack Ryan: Shadow Recruit”, em inglês) em um cinema da cidade de Columbus, no estado de Ohio. Usando a versão para desenvolvedores do dispositivo acoplado a óculos de grau que ele utiliza para poder enxergar, ele conta que estava assistindo ao filme com a esposa quando homens do FBI o retiraram do cinema. Ele afirma que o Glass estava desligado no momento.
“Os federais me fizeram perguntas por uma hora. Diziam que eu não estava preso, que era uma entrevista voluntária. Queriam saber quem eu era, onde morava, onde trabalho, quantos computadores eu tinha em casa, para quem eu estava gravando o filme e qual o motivo de fazer a gravação”, disse em mensagem enviada para o site.
Após ter o Glass revistado em busca de fotos e de vídeos do filme, o que não foi encontrado, o homem foi liberado. Um representante do cinema deu ingressos aos dois para assistir ao filme novamente. Este representante disse que se assustou com o incidente, principalmente porque ele usou o Glass no cinema anteriormente e não teve problemas.
Em comunicado ao jornal “Washington Post”, um membro do departamento de segurança interna dos EUA disse que “quando há suspeita de que alguém está usando um aparelho eletrônico de gravação para obter um filme ilegalmente, eles agem para impedir o ato de pirataria”. Foi confirmado que o homem foi entrevistado e que, ao não encontrar evidências de que o filme estava sendo gravado, ele foi liberado.
Um representante de rede de cinemas AMC, onde aconteceu o caso, disse ao site “The Verge” que a empresa considera “assunto de altíssima importância a pirataria de filmes”. “Os gerentes de nossos cinemas entram em contato com as autoridades toda a vez que suspeitam de que alguém está gravando o filme apresentado na tela. Embora sejamos fãs de tecnologia, vestir um dispositivo que tem a capacidade de gravar vídeos é inadequado em um cinema”.
A rede confirmou que chamou a segurança interna dos EUA que enviou agentes para retirar o homem que usava o Glass no cinema.
Embora tenha a possibilidade de gravar vídeos, o Glass não foi desenvolvido – pelo menos a versão atual – para gravar vídeos de longa duração, como o de filmes.
Fonte: g1.globo.com