‘Hoje é um dia milagroso’, diz médico americano que se curou de ebola

‘Hoje é um dia milagroso’, diz médico americano que se curou de ebola

Kent Brantly, de 33 anos, e Nancy Writebol, de 59, estão livres do vírus. ‘Estou muito feliz por estar vivo’, disse médico em coletiva de imprensa.

Americanos Kent Brantly e Nancy Writebol receberam droga experimental contra ebola e já tiveram alta nesta quinta-feira (21) (Foto: AFP Photo/Samaritan's Purse/Joni Byker/SIM/Handout)
Americanos Kent Brantly e Nancy Writebol receberam droga experimental contra ebola e já tiveram alta nesta quinta-feira (21) (Foto: AFP Photo/Samaritan’s Purse/Joni Byker/SIM/Handout)

Depois de quase três semanas de tratamento, os dois americanos que se infectaram com ebola na Libéria tiveram alta de um hospital em Atlanta, nos Estados Unidos.

A liberação do médico Kent Brantly, de 33 anos, e da missionária Nancy Writebol, de 59, não impõe nenhum risco para a saúde pública, esclareceu o médico Bruce Ribner, do Hospital Universitário de Emory, onde os dois estavam internados. As informações são da agência Associated Press.

Em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (21), Branlty disse, enquanto segurava as mãos de sua mulher: “Hoje é um dia milagroso”.


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“Estou muito feliz por estar vivo, estar bem, e por ter reencontrado minha família”, completou. Ele recebeu alta nesta quinta-feira.

Nancy já tinha tido alta na terça-feira (19), mas a informação só foi divulgada nesta quinta. De acordo com o grupo SIM USA, associação de ajuda humanitária para a qual trabalha Nancy, seu marido afirmou que ela já está livre do vírus, mas ainda com a saúde fragilizada e que, no momento, está se recuperando em um local não revelado.

Nancy e Brantly foram trazidos da Libéria neste mês e foram tratados em uma unidade de isolamento do hospital. Os dois receberam uma droga experimental para tratar ebola chamada ZMapp, produzida por uma pequena empresa californiana, para combater a doença mortal.

O ebola se dissemina pelo contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada, o que deixa particularmente vulneráveis a contrair a doença profissionais de saúde e familiares.

Recuperação
Brantly divulgou uma carta na semana passada de seu quarto de hospital, lembrando como ele se isolou quando começou a se sentir mal e como se sentiu vendo tantas pessoas morrerem.

“Eu segurei nas mãos de vários indivíduos enquanto esta doença terrível tirava suas vidas. Eu testemunhei o horror diretamente e ainda sou capaz de lembrar de cada rosto e nome”, escreveu

Na terça-feira passada, o filho de Nancy declarou que sua mãe estava melhorando e inclusive sorrindo. “Vimos ela melhorar fisicamente, seus olhos brilham, sorrindo, inclusive brincando”, declarou Jeremy Writebol à rede de televisão americana NBC. Ele acrescentou que os médicos lhe disseram que estavam cautelosamente otimistas sobre sua recuperação.

Fonte: g1.globo.com



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