Hillary fica à frente na corrida presidencial

Hillary fica à frente na corrida presidencial

Após oito anos como primeira-dama, Hillary Clinton pode voltar à Casa Branca como primeira mulher presidente dos EUA. Foi senadora pelo estado de Nova York e secretária de Estado do governo Barack Obama. Recebendo apoio inclusive de republicanos, é favorita nas pesquisas

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Com as prévias nas pesquisas, que apontam a democrata Hillary Clinton como a provável futura presidente dos EUA, recebendo apoio inclusive de senadores republicanos, descontentes com a postura do representante do partido, Donald Trump, a ex-primeira dama abre vantagens na corrida presidencial. Até o fechamento desta edição, Hilary estava a dez pontos a frente do seu adversário, denotando um panorama de mudanças no futuro da história política do país. Caso seja eleita, ela será a primeira mulher a assumir o cargo de Presidente, em um fato memorável para os americanos e para imigrantes que a apóiam, visando mudanças nas leis de imigração. Mas, poucos sabem que a primeira mulher no país a participar da corrida presidencial realizou essa façanha há mais de 140 anos. Victoria Woodhull tinha 33 anos quando foi nomeada candidata à Casa Branca pelo Partido pela Igualdade de Direitos. Sua candidatura foi apresentada em maio de 1872, quase meio século antes de as mulheres terem o direito de votar nos EUA. Sua vida foi uma sucessão de confrontos: defendeu, em pleno século 19, o amor livre e a prostituição legal e foi corretora da bolsa de Nova York em um mundo financeiro dominado por homens.

Após oito anos como primeira-dama (1993 a 2001), Hillary pode voltar à Casa Branca como primeira mulher presidente dos EUA. Foi senadora pelo estado de Nova York (2001 a 2009) e secretária de Estado do governo Barack Obama (2009 a 2013). Sua primeira tentativa de chegar à presidência aconteceu há oito anos, quando foi derrotada nas primárias por Obama. Já foi uma das advogadas mais influentes dos EUA e tem histórico de defesa dos direitos das mulheres e crianças, tendo atuado na “Clinton Foundation” por dois anos.

Tem perfil considerado liberal e defende o controle de armas, a instituição da licença-maternidade e da igualdade salarial entre homens e mulheres, e de leis que garantam acesso gratuito à universidade. Já se declarou feminista e defende direitos de imigrantes e homossexuais.
A ex-senadora ganhou muitos admiradores ao mostrar força e lealdade no escândalo que envolveu seu marido, o ex-Presidente Bill Clinton, e deixou o papel de coadjuvante para se tornar personagem principal. E não demorou para que a primeira-dama despontasse no cenário político. Em 2001, Hillary foi eleita senadora pelo estado de Nova York, sempre com o apoio de Bill e da filha do casal, Chelsea. Desde então, a ex-primeira-dama é cogitada como possível candidata à Presidente dos EUA. Determinada, Hillary Clinton lutou pela vacinação de todo o país contra a doenças infantis e apoiou mulheres a fazerem anualmente a mamografia para a prevenção de câncer de mama, com os custos do exame pagos pelo sistema público de saúde. Ela também viabilizou a criação do “Office on Violence Against Women” e foi uma das poucas figuras internacionais a se opor ao tratamento dado a mulheres afegãs pelo Talibã. Um dos programas que ela ajudou a criar foi o “Vital Voices”, uma iniciativa apoiada pelos EUA para promover a participação de mulheres no processo político de seus países.


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Corrida presidencial

O republicano Donald Trump está 10 pontos atrás da democrata Hillary Clinton na campanha à Presidência dos Estados Unidos, de acordo com pesquisa divulgada pela Reuters/Ipsos, sugerindo que os comentários ardilosos de Trump sobre um juiz mexico-americano ainda devem afetar sua posição na corrida. A pesquisa aconteceu após vários dias nos quais Trump enfrentou críticas sobre sua insistência de que um juiz federal nascido em Indiana e filho de país mexicanos estaria enviesado em um caso envolvendo o bilionário. Mas as consequência dos comentários de Trump parecem ter feito pouco para ajudar Hillary a aumentar sua liderança em relação ao presumível candidato republicano.A pesquisa online mostrou que 44,3 por cento dos prováveis eleitores disse que votariam em Hillary, ante 34,7 por cento que apoiariam Trump. Outros 20,9 por cento disseram que não votariam em nenhum dos candidatos. A pesquisa ouviu 1.261 pessoas e tem uma margem de erro de 3,2 pontos percentuais.

Donald Trump agora está perto de garantir sua indicação para disputar a corrida presidencial americana pelo Partido Republicano, algo em que poucos apostavam há um ano. Pelo Partido Democrata, Hillary Clinton,mesmo com o favoritismo do senador Bernie Sanders junto aos jovens, é a representante na disputa pela presidência. Hillary fará 69 anos duas semanas antes da eleições –em novembro -, enquanto que no último dia 14 de junho, Donald Trump completou 70 anos de idade. Lembrando que Quando Barack Obama entrou pela primeira vez pela porta da frente da Casa Branca, em janeiro de 2009, ele tinha 47 anos e foi o quinto presidente mais jovem na história do país – Theodore Roosevelt detém o título por ter tomado posse com 42 anos de idade. O próximo presidente será bem mais velho, aconteça o que acontecer.



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