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Fluminense pode perder patrocínio master em 2014, diz André Rizek
Direção da Unimed deve passar por mudanças. De acordo com fontes do jornalista, que trabalham na empresa, logomarca ocupará apenas a manga
A parceria de 14 anos vai acabar, a questão é de tempo. A Unimed deve modificar o formato de investimento no futebol do Fluminense, após possíveis alterações na sucessão da empresa em 2014. A logomarca vai deixar de ser a patrocinadora master para ocupar apenas a manga da camisa. A informação foi do jornalista André Rizek, durante o “Redação SporTV”, do canal PFC. De acordo com ele, duas pessoas ligadas à empresa patrocinadora – nomes não revelados -, informaram que, muito provavelmente, o modelo de patrocínio será modificado na próxima temporada.
– Uma notícia que a gente sabe que as pessoas vão negar, mas que estamos apurando, e vamos afirmar aqui no “Redação SportTV”, muito embora a empresa envolvida vá negar em nota oficial quando for consultada, pois esse é o papel dela. No início do ano que vem, a empresa que hoje patrocina e, é parceira do Fluminense, vai passar por um processo de sucessão, então, vai haver uma eleição. É muito provável, não posso dizer que isso vai acontecer, pois ainda faltam alguns meses, mas tudo caminha para que essa empresa mude os moldes da sua relação com o Fluminense, passar de grande investidora do futebol tricolor para um patrocinador de manga. Se vocês consultarem, muito provavelmente, vão negar a informação. Mas é fato. Conversamos com mais de duas pessoas dessa empresa, e tudo leva a crer que a partir do ano que vem a relação mude. Aí começam as dúvidas de como vai ficar o Fluminense no ano que vem – disse André Rizek.
O jornalista Carlos Eduardo Mansur, do jornal o “O Globo”, levantou duas questões sobre a possível saída da Unimed. Se o clube terá estrutura para sobreviver sem a verba, e se o departamento de futebol tem um plano consistente para o clube, sem ser refém das preferências dos investidores.
– São duas grandes interrogações que vão se colar a partir daí. Primeiro, estaria o Fluminense preparado para sobreviver sem o patrocínio? O que talvez seja o lado pior e mais grave da coisa. Muita gente afirma que não tem essa estrutura para sobreviver sem esse suporte. A forma que se relaciona a patrocinadora, quase como um comando duplo dentro do futebol Fluminense, gera situações desconfortáveis, por vezes dão a sensação que não tem uma consistência de um projeto de departamento de futebol. Em especial, o fluxo de investimento aumenta e diminui ao sabor dos desejos de quem comanda, hoje, a patrocinadora. Por vezes se satisfaz com determinado treinador, ai abre o cofre para investimento e reforço de elenco. Por vezes, não. Por vezes, tem gosto pessoal por determinado jogador. Mas também se construiu, ao longo desse período, elencos muito fortes, o que é inegável, como o time que foi campeão brasileiro ano passado – destacou.
Campeão Brasileiro, da Libertadores e Mundial nos últimos dois anos, Mansur usa o Corinthians, adversário do tricolor carioca nesta quarta-feira, pelo Brasileirão, como exemplo de um bom plano de departamento de futebol a longo prazo.
– A gente pode entrar nisso melhor ao falar do jogo entre Fluminense e Corinthians. Existe uma aparente inconsistência de projeto, que é o oposto que a gente vê, por exemplo, no adversário, o Corinthians. Nos últimos cinco anos apresenta um projeto mais consistente de clube, são os últimos campeões brasileiros, mais com realidade diferentes em seus departamentos de futebol. Se pegar o time de 2009 do Corinthians, o primeiro ano no retorno à elite, é muito diferente do que é hoje. Mas a gente nunca leu, de 2009 a 2013, em início de temporada, que o Corinthians estava reformulando todo o seu time. Ele passou esses anos dando a sensação da manutenção de uma base e fazer pequenas modificações aos poucos. Isso aconteceu porque havia um projeto de equipe. Nunca teve um time totalmente novo que precisasse de tempo para se reestruturar.