Farmacêuticos e técnicos reclamam de excesso de trabalho e ameaçam paralisação

Realizando tarefas simultâneas, farmacêuticos e técnicos de farmácias da Flórida pedem a contratação de reforços

Farmacêuticos enfrentam condições de trabalho difíceis e alegam que a falta de pessoal no setor é uma questão de segurança. Os profissionais não reivindicam melhores salários ou férias, mas reclamam da escassez de funcionários

Da Redação – Em meio a um clima de insatisfação, farmacêuticos na Flórida prescrevem outra rodada de protestos para destacar as condições de trabalho – alegam que a falta de pessoal no setor traz insegurança e  reivindicam mais ajuda. Com isso, farmácias avisam que estão tomando as devidas precauções, com intuito de organizar protestos pelo estado. Os organizadores estimam que centenas de farmacêuticos e técnicos – principalmente da “Walgreens” e de outros grandes varejistas como a “CVS Health” – estão envolvidos no movimento de uma possível paralisação.

Os farmacêuticos dizem que há anos que enfrentam condições de trabalho difíceis. Esses problemas agravaram-se durante a pandemia da Covid-19, quando as lojas viram ondas de pessoas à procura de testes, vacinas e tratamentos.


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O porta-voz da “Walgreens”, Fraser Engerman, disse na tarde de segunda-feira (20), que a empresa teve que fechar três de suas quase 9.000 localidades nos EUA “devido a interrupções na força de trabalho”.

Já a porta-voz da “CVS Health”, Amy Thibault, explicou que a empresa não estava vendo “nenhuma atividade incomum em relação ao fechamento não planejado de farmácias ou greves de farmacêuticos”.

Os protestos desta semana seguiram-se a uma manifestação semelhante no início deste mês que também teve como alvo a “Walgreens” e uma no mês passado envolvendo locais da “CVS”.

Os farmacêuticos não reivindicam melhores salários ou férias, mas reclamam da escassez de profissionais na área farmacêutica, impossibilitando que os funcionários tenham condições de realizarem seus trabalhos com segurança.

Farmacêuticos e técnicos aviam receitas, atendem chamadas de clientes sobre escassez de medicamentos, trabalham no guichê do drive-thru e fornecem uma quantidade crescente de cuidados e aconselhamento de saúde.

Os farmacêuticos de muitas lojas agora ajudam as pessoas a parar de fumar e a monitorar o açúcar no sangue. Muitos também testam e tratam gripe, Covid-19 e infecções na garganta. Um excesso de atividades que comprometem o trabalho;

Depois, há vacinas. Muitas injeções são administradas durante todo o ano, mas a cada outono as drogarias veem uma onda de pessoas buscando proteção contra a gripe e o Covid. Este ano, também há uma nova vacina para pessoas com 60 anos ou mais contra um vírus chamado RSV.

Os representantes das drogarias dizem que estão ouvindo as preocupações dos funcionários. Também está tentando melhorar o recrutamento e contratação de farmacêuticos e técnicos.



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