Falta de abrigos para socorrer sem-teto na Flórida Central preocupa autoridades

Falta de abrigos na Flórida Central deixa pessoas sem moradias em condições cada vez mais precárias

Cerca de 2.151 pessoas nos condados de Orange, Osceola e Seminole estão sem moradias, segundo levantamento da “Point-In-Time (PIT)”. Autoridades da Flórida Central buscam soluções imediatas para socorrer os sem-teto    

Da Redação – Um drama enfrentado pelos sem-teto na Flórida Central é com a falta de habitação acessível para abrigar a todos, gerando um clima de insatisfação pela falta de moradia. Em contrapartida, voluntários estão trabalhando para combater o problema da moradia, reunindo dados que ajudarão a alocar recursos federais, entender as tendências locais e informar sobre mudanças nas políticas.

A “Point-In-Time (PIT)” levantou em sua contagem que 2.151 pessoas nos condados de Orange, Osceola e Seminole em 2022 estavam sem-teto em uma única noite. A situação vem se agravando, o que traz preocupação para as autoridades.


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Martha Are, CEO da “Homeless Service Network of Central Florida”, disse que novos números são necessários para entender se mais pessoas serão impactadas este ano. “O que estamos procurando é identificar todas as pessoas que pudermos que estão sem-teto neste momento, ou seja, pessoas que estão literalmente nas ruas ou em abrigos ou moradias transitórias”, enfatizou Are.

Embora Martha Are estime que os números reais provavelmente são maiores, ela relata que os dados ainda podem fornecer tendências e rastrear mudanças significativas de ano para ano.

“Prevemos que esses números aumentarão um pouco este ano por causa do impacto do que vimos com os custos de aluguel vasta e rapidamente crescentes que tornaram a moradia inatingível para as pessoas, bem como os furacões que levaram muitas unidades off-line”, acrescentou.

Comentou ainda que há muitos fatores que contribuem para o problema, mas a falta de moradia acessível disponível é o fator número um que força as famílias a ficarem sem opções.

“Nos últimos quatro anos, quando você nos compara com as outras 100 maiores regiões metropolitanas, ficamos em 7º pior, 3º pior. Este ano estamos empatados em 2º lugar, o que significa que temos apenas 18 unidades disponíveis para cada 100 domicílios”, disse Are.

 “Temos que continuar a criar mais opções de habitação. Ainda temos que continuar criando moradias mais acessíveis para que as pessoas tenham um lugar para ir, e precisamos continuar financiando e apoiando os serviços de que as pessoas precisam para ajudá-las a manter essa moradia”, disse Are.



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