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Expurgar os ladrões e acreditar em um Brasil melhor
OUT/15 – pág. 03
O cenário político brasileiro é incerto. A insensatez dos corruptos arrasta o país pelos porões da falcatrua e da ladroagem, sem eiras e beiras, colocando a população brasileira no olho do furacão. A exacerbada política do malando, desmascarada por operações como “Mensalão”, “Lava Jato”, aponta para o sórdido tripé de negociações envolvendo o Palácio do Planalto, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e o polêmico presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), inimigo declarado do Partido dos Trabalhadores. A Presidenta Dilma Rousseff – é assim que gosta de ser tratada -, ostenta mentiras e manobras e encontra-se no pior patamar de rejeições da história política. A petista está à beira do abismo e tenta se livrar do processo de destituição parlamentar (impeachment), buscando apoio, entregando Ministérios ao PMDD. Virou instrumento de deboches após o “Tratado da Mandioca”, da “Ciência da Arca de Noé” e do incongruente “estocar vento”, no Plenário das Nações Unidas. Repugnante! Há que diga que a presidenta perdeu a linha!
Os políticos influentes e corruptos, que ocupam cargos estratégicos fazem-se valer do poder para se safarem da prisão. O lobista Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, em delação premiada à Procuradoria-Geral da República, entregou Calheiros como beneficiado em propinas. De mãos dadas com o Planalto, após período de turbulência, o presidente do Senado Federal conseguiu tirar da reta e se livrar das perseguições que o ameaçavam em seu cargo, ao aliar-se com a petista. Em contrapartida, barrou o pedido de impeachment de Dilma. Eduardo Cunha, no entanto, sangra em Brasília. A Procuradoria-Geral da República tornou públicas contas abertas por ele na Suíça em nome da mulher e da filha, pelas quais foram movimentados mais de 24 milhões de dólares. Esse dinheiro provém de subornos de empresas que conseguiram contratos polpudos com a Petrobras. Cunha tem poderes e cabe ao peemedebista aceitar ou não os muitos pedidos de impeachment que estão estacionados na Casa legislativa. Óbvio que acertos por baixo dos panos podem amortecer a queda.
Caro leitor, é o cão correndo atrás do próprio rabo. A chamada Pátria Educadora encontra-se no labirinto da profanação. A sucessão de negociatas entre quadrilhas, procedentes de Brasília,é abominável. Deixa qualquer um boquiaberto com as somas milionárias, depositadas em contas movimentadas por usurpadores. É o afronta constante, em conta-gotas, desafiando o bom senso. A economia continua estagnada, em um mercado volátil que desestabiliza o dólar. Mas os poderosos persistem no jogo que os beneficiam. As transações seguem livres e soltas e alguns conseguem até forjar a punição. Nós, brasileiros emigrantes, não podemos das às costas para o Brasil. Temos que ser participativos, mesmo distante. Enviar e-mails ao Congresso com o pedido de ajuda ao nosso país. Vamos nos unir aos que acreditam na virada e mantêm-se confiantes. As células quando se unem formam um grande contingente. Nós apostamos num Brasil melhor!
Walther Alvarenga