Experimente! Tente! Invente!

Experimente! Tente! Invente!

E porque não? Ora! A vida é feita de experimentações, tentativas e invenções. Então, porque não experimentar o que nunca sentimos, tentar conhecer o desconhecido, e inventar sobre aquilo que temos?

O ser humano só se arrisca a experimentar algum novo saber ou nova sensação, depois que ficar comprovado de que é bom. Às vezes vai até prevenido por lhe terem dito de que não é bom, e acaba achando mesmo ruim. É certo que nesta maioria de vezes, até gosta, ou aprova, mas acaba dizendo, que não é bom, que não gostou. Só porque sempre foi incapaz de ter sua própria opinião, ou por séculos afora foi convencionado de que não se deve gostar.

Deixamos de tentar entender, conhecer, desbravar nossas vidas, nossos sentidos, porque somos Maria vai com as outras. Se alguém disser que determinado ponto turístico não vale a pena, deixamos de procura-lo. Mas se nos disserem que é lindo, mesmo que não seja para nós também se tornará. E virará até mesmo um sonho de consumo. O mais irônico ainda, é que por termos essa influência, influenciamos também aos outros. E assim, novamente os séculos vão continuar moldando e definindo nossa falta de busca e procura.


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Como seria bom se tivéssemos sempre a coragem e a vontade de experimentar, tentar, e se achasse que falta algo, inventar sobre o que já temos ou somos. Se o ser humano é capaz de inventar com a criatividade que lhe é peculiar tantas maravilhas no mundo, porque não seria capaz de melhorar algo em si e para si?

É claro que jamais deixaremos de encontrar aqueles que dizem que a pimenta faz mal, queima demais, arde demais, e por isso é bem possível que a desprezemos pelo resto de nossas vidas, ou quase isso. Mas e se um dia a experimentarmos, gostarmos e dela não pudermos mais ficar longe? Poderão até dizer que somos malucos, não? Mas e se alguém mais resolver também experimentar, gostar e não mais puder deixar?  Mesmo que não confesse que experimentou, gostou e não vai mais esquecer, pelo menos ficará calado com seu íntimo pecado de ter experimentado, tentado e inventado.

Então, experimente, tente, invente!

 Antonio Jorge Rettenmaier, Cronista, Escritor e Palestrante. Esta crônica está em mais de noventa jornais impressos e eletrônicos no Brasil e exterior.



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