O drama continua para os brasileiros que descumprem as regras impostas pela Receita Federal na viagem aos EUA. O limite de US$ 1 mil para compras fora do país é clara, mas têm viajantes que extrapolam esse limite
Da Redação – Na viagem aos EUA, o brasileiro vê a oportunidade de comprar roupas, eletrônicos, lembranças para a família e, claro, adquirir o tão sonhado iPhone – no Brasil os preços são altíssimos. Uma compra que precisa ser supervisionada antes do embarque para evitar constrangimentos na Alfândega. As regras de entradas de produtos no Brasil são rigorosas e a Receita Federal tem um limite de US$ 1 mil para compras fora do país.
A insatisfação do passageiro, quando convidado pela Receita Federal para a inspeção de sua bagagem na volta ao Brasil, é um dado que geralmente se transforma em pesadelo para aqueles que extrapolam os limites e tentam se justificar. Geralmente, há bate-boca, argumentos de que “eu não sabia”, mas os impostos devem ser pagos ou o produto será confiscado.
Desde o ano passado, que o limite de compras no exterior por via aérea ou marítima subiu d e US$ 500 para US$ 1 mil (cerca de R$ 5mil). A cota é renovada a cada um mês. Lembrando que o passageiro também pode trazer outros US$ 1 mil de lojas Free Shop nos aeroportos. Caso esses valores sejam ultrapassados, o imposto de importação terá de ser pago.
E mesmo com os avisos explícitos, do que pode ou não trazer na bagagem, há pessoas que insistem em extrapolar o limite taxado, a todo custo optando pelo “jeitinho brasileiro”, ocultando nas bagagens produtos que podem gerar pagamentos de tributos, confiscados pela Alfândega.
E não basta o passageiro tirar o produto da embalagem para afirmar que é de uso pessoal – essa prática não funciona. A quantidade dos itens importa, assim como o motivo de levá-los. Por exemplo, em uma viagem de turismo, caso a pessoa tenha dois celulares, apenas um é considerado de uso pessoal.
Famosas lembrancinhas
As famosas lembrancinhas não podem entrar nesta categoria. É importante ter em mente que o item precisa ter sinais de uso, senão, entrará na cota de US$ 1 mil. Outro item liberado pela Receita são as roupas e sapatos – exceto tênis de marca – que não tem limite, desde que o viajante pague o excesso de bagagem.
Portanto, para não se tornar uma volta traumática ao Brasil, após dias prazerosos em terras americanas, o passageiro precisa estar ciente do que lhe espera na Alfândega caso ultrapasse o sinal vermelho. Conferir os preços do produtos comprados, guardar as notas fiscais e estar dentro da regra imposta pela Receita Federal. Excesso de comprar ainda é um pesadelo para o viajante na volta para casa.
