Exame de sangue identifica Alzheimer: cientistas avançam no  tratamento  

A nova descoberta foi realizada por uma equipe de cientistas, capaz de identificar a doença por exame de sangue

Um novo passo no tratamento da doença de Alzheimer através da descoberta de cientistas que desenvolveram exame de sangue capaz de diagnosticar a doença sem a necessidade de ressonância magnética ou punção lombar

Da Redação – Pesquisadores da “Universidade de Pittsburgh”, na Pensilvânia, deram um passo importante na Ciência ao desenvolverem um exame de sangue capaz de diagnosticar a doença de Alzheimer sem a necessidade de ressonância magnética ou punção lombar – utilizados para confirmar o quadro clínico. Na nova descoberta, os testes sanguíneos detectam fragmentos da proteína tau no sangue. Pacientes doaram plasma sanguíneo e fluído cerebral para a pesquisa – foram feitos cinco testes com o material de pacientes.

Segundo a descoberta, utiliza-se uma amostra de líquido cefalorraquidiano (LCR), coletada na parte inferior das costas. Mais barato de se fazer, o teste pode permitir um diagnóstico rápido da doença, o que significa que o tratamento pode ser iniciado mais cedo, trazendo mais qualidade de vida ao enfermo.

E para obter avanços com o novo exame, cientistas testaram pacientes em vários estágios da doença de Alzheimer e descobriram que os níveis da proteína amiloides, indicador importante de Alzheimer, se correlacionaram bem com os níveis da proteína tau – outro indicador de Alzheimer –, no LCR e podiam distinguir com segurança a doença de Alzheimer de outras doenças neurodegenerativas.

Os cientistas pretendem acompanhar os pacientes para estudar o progresso dos níveis da proteína tau no sangue. Os resultados da pesquisa foram publicados na edição de dezembro da revista científica “Alzheimer’s & Dementia”.


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Testes publicados

“Publicamos os dados e as ferramentas necessárias para realizar o nosso teste porque queremos que outros grupos de pesquisa o façam. É importante que os outros validem nossas descobertas para que possamos ter certeza de que esse teste funcionará em diferentes populações”, afirmou Dominic Walsh, um dos autores da pesquisa e médico do “Brigham and Women’s Hospital.”

O diagnóstico da Alzheimer atualmente é feito por meio de exames de imagem cerebral e testes do líquido cefalorraquidiano – do cérebro –, que detectam a presença elevada da proteína tau, relacionada ao surgimento da doença.

Embora os exames de sangue atuais possam detectar com precisão anormalidades nas proteínas amiloide e tau, detectar marcadores de danos nas células nervosas específicas do cérebro tem sido mais difícil, segundo os cientistas. É importante ressaltar que um novo e inédito capítulo se inicia no tratamento da doença de Alzheimer.



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