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EUA suspendem cooperação militar com a Rússia após crise na Ucrânia
Rompimento de compromissos militares foi anunciado nesta segunda-feira. Pentágono deve cancelar reuniões, visitas e exercícios entre os países.
O Pentágono “suspendeu todos os compromissos militares” entre Washington e Moscou, como consequência da intervenção russa na Crimeia, anunciou nesta segunda-feira (3) o órgão de defesa dos EUA.
“Isso inclui exercícios e reuniões bilaterais, visitas a portos e conferências de planejamento militar”, diz em comunicado um porta-voz do Pentágono, John Kirby.
Kirby reforça o pedido norte-americano para que a Rússia recue suas tropas na Ucrânia para as bases russas.
Aviso de Obama
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta segunda-feira que a Rússia violou a legislação internacional após a intervenção militar na Ucrânia e disse que o governo dos EUA tem alertado que vai buscar uma série de sanções econômicas e diplomáticas que isolarão Moscou.
O presidente russo, Vladimir Putin, precisa permitir que monitores internacionais façam a mediação de um acordo na Ucrânia que seja aceitável por todos os ucranianos, disse Obama a jornalistas antes de se reunir com o premiê israelense, Benjamin Netanyahu.
“Ao longo do tempo isso será custoso para a Rússia. E agora é o momento para eles considerarem se podem cumprir seus interesses através da diplomacia e não pela força”, disse Obama.
O secretário de Estado americano, John Kerry, vai viajar a Kiev, em um forte sinal de apoio ao governo interino ucraniano, que assumiu após a saída do presidente Viktor Yanukovytch.
A Ucrânia denunciou nesta segunda-feira ao Conselho de Segurança da ONU que até 16 mil soldados russos chegaram nos últimos dias à Crimeia e que eles estão realizando uma série de ações de pressão sobre as forças ucranianas em várias áreas do país.
Críticas na ONU
Estados Unidos, França e Reino Unido criticaram nesta segunda-feira duramente aRússia no Conselho de Segurança da ONU por sua intervenção na Ucrânia, que disseram se basear em argumentos imaginários, e os dois últimos países inclusive chegaram a compará-la com as invasões soviéticas de 1956 e 1968 na Europa.
O Conselho de Segurança da ONU já havia se reunido no sábado, em uma reunião tensa e na qual Rússia, Estados Unidos e Reino Unido trocaram acusações e não alcançaram nenhum ponto de consenso.
A presença de tropas russas na Ucrânia é “a resposta a uma ameaça imaginária”, afirmou a embaixadora americana na ONU, Samantha Power, durante uma sessão de urgência do Conselho de Segurança.
Power insistiu que “não há provas” dos argumentos russos sobre a necessidade de defender a minoria de origem russa no leste da Ucrânia e que também não tem base legal a justificativa que o ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovich teria solicitado uma intervenção na Rússia.
Neste sentido, ela lembrou que apenas o Parlamento ucraniano tem a faculdade de autorizar a presença de tropas estrangeiras no território nacional. Também disse que os Estados Unidos “estão dispostos” a trabalhar com a Rússia e o Conselho de Segurança para atender as preocupações de Moscou sobre a minoria de origem russa na Ucrânia.
“Não é uma missão de defesa dos direitos humanos e não é uma intervenção solicitada”, afirmou.
Por isso, disse que a solução à crise “não é difícil”, e passa pela retirada imediata das tropas russas e o envio rápido à Ucrânia de mediadores internacionais e observadores da situação dos direitos humanos.
Invasões soviéticas
Já os embaixadores da França e do Reino Unido compararam a ação russa na Ucrânia com as invasões soviéticas da Hungria (1956) e Tchecoslováquia (1968).
“Acabamos de ouvir a voz do passado”, afirmou o representante francês, Gérard Araud, em referência às palavras de seu colega russo, Vitaly Churkin. Araud lembrou que tinha 15 anos em 1968 durante a invasão da Tchecoslováquia e disse que os argumentos russos escutados hoje “são a mesma justificativa” de então.
Acrescentou que o fato que “ninguém pode questionar” é que “o exército russo ocupa a Crimeia, território ucraniano, contra a vontade do governo ucraniano e em violação da legalidade interna”, enquanto “as povoações russas não estão ameaçadas”, algo que “só é um pretexto”.
Para Araud, a atitude russa significa que mantém o mesmo conceito que tinha em 1968 ao considerar que alguns países têm “soberania limitada” em relação a Moscou.
Por sua vez, o embaixador britânico, Mark Lyall Grant, considerou “claro” que os argumentos russos “foram simplesmente fabricados para justificar sua ocupação”. “Isto não é 1968 ou 1956, a era na qual um país podia suprimir a democratização de um vizinho”, reforçou Lyall Grant, que lembrou que as bolsas russas sofreram hoje fortes perdas.
Fonte: g1.globo.com