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EUA “não podem impor a sua visão ao mundo” diz novo secretário da Defesa
Chuck Hagel prestou juramento quarta-feira como novo responsável pela Defesa norte-americana e pouco depois, perante oficiais e membros civis do Pentágono, lembrou que o poder dos Estados Unidos da América depende também de alianças fortes com outros países.
“Sempre pensei que o papel da América no mundo (…) era arrastar o mundo atrás dela. Nós não podemos impôr as nova visão ao mundo. Mas devemos estar implicados nos assuntos do mundo”, declarou o novo Secretario da Defesa dos EUA.
“Nenhuma nação, por maior que a América possa ser, pode fazer isto sozinha. Devemos continuar a forjar os laços fortes que construímos”, acrescentou Hagel.
Todo o discurso foi pronunciado sem recorrer a apontamentos.
O novo secretário da Defesa prestou juramento cerca das 13h30 GMT, no próprio Pentágono, acompanhado da mulher. “Erros”
A escolha de Hagel não foi pacífica e o Congresso dividiu-se durante semanas de debates sobre o nome apresentado pelo Presidente Obama, um episódio sem precedentes. Senadores republicanos consideram mesmo o antigo colega ingénuo em relação ao Irão e demasiado distante de Israel. Mas Hagel acabou por ser aprovado.
O novo secretário da Defesa espera colaborar no futuro com o Congresso “estreitamente”, conforme sublinhou, “para garantir que mantemos o exército mais poderoso do mundo e para continuar a proteger esta grande nação.”
“Nós cometemos erros. Nós já cometemos erros. E continuaremos a cometer erros. Mas somos uma potência que procura o bem e não devemos nunca esquecer isso,” rematou Chuck Hagel no seu discurso de aceitação.
Veterano do Vietname
Antigo Senador do Nebraska (1997/2009), Chuck Hagel sucede a Leon Panetta no cargo. É ainda o primeiro veterano da guerra do Vietname a ficar responsável pela pasta, sendo conhecido pelas suas reticências em envolver o exército americano em conflitos externos.
Hagel deverá enfrentar cortes orçamentais drásticos que vão entrar automaticamente em vigor por falta de acordo entre democratas e republicanos quanto a reformas fiscais.
Será ainda responsável pelo repatriamento de 66.000 soldados ainda estacionados no Afeganistão até finais de 2014.
Incerta é ainda a sua resposta a um eventual apoio militar a conceder aos rebeldes sírios contra o Presidente Bashar al-Assad e que a Administração Obama tem sempre recusado em dois anos de conflito.
Esta quarta-feira, o porta-voz da Casa Branca Jay Carney referiu que os Estados Unidos estão continuamente a rever o seu apoio à revolta síria e assumiu que este poderá ser reforçado para pôr mais rapidamente fim à guerra.
Alguns analistas colocam a possibilidade deste apoio vir a, num futuro próximo, assumir a forma de carros de combate, de armaduras modernas e até de treino militar.
Fonte: RTP