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EUA informam que enfermeira Nina Pham não tem mais o vírus do ebola
Enfermeira tinha contraído vírus ao cuidar de liberiano infectado. Ela estava isolada em centro médico de Maryland.
A enfermeira Nina Pham, que havia contraído ebola após cuidar de um liberiano infectado com o vírus, está curada da doença, informaram nesta sexta-feira (24) autoridades de saúde dos Estados Unidos.
Desde o dia 16 ela estava isolada na Unidade Especial de Estudos Clínicos, ligado aos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) que fica no estado de Maryland. Nesta semana, sua condição de saúde era considerada boa.
O NIH agendou para esta tarde uma entrevista coletiva para comentar o tema. A americana deve deixar o hospital em breve.
Nina integrava a equipe que atendeu Thomas Eric Duncan, o liberiano que se tornou o primeiro paciente a ser diagnosticado com ebola nos EUA e que morreu no dia 8 de outubro no Hospital Presbiteriano de Dallas. Duncan contraiu a infecção em seu país natal.
Primeira transmissão autóctone
Inicialmente, Nina ficou internada no Texas. Logo depois de sua transferência, um vídeo da enfermeira divulgado na internet a mostrava lúcida e sorridente. “Amo vocês”, afirma no vídeo, secando as lágrimas, aos funcionários que se ofereceram de forma voluntária para o seu atendimento. O hospital informou que o vídeo foi divulgado a pedido da enfermeira.
O caso desta profissional de saúde foi o primeiro em que a transmissão da doença ocorreu em território americano. Depois de seu diagnóstico, outra enfermeira que trabalhava na mesma instituição e que também teve contato com Duncan também teve um teste positivo para o ebola.
A enfermeira Amber Vinson, de 29 anos, foi transferida do Hospital Presbiteriano para o Hospital Universitário de Emory, em Atlanta, onde permanece internada. Um agravante foi o fato de que ela voou de Ohio para Dallas no dia anterior ao início dos sintomas, o que fez com que todos os passageiros do voo fossem contatados.
Nova York confirma caso de ebola
Nesta quinta-feira (23), o prefeito de Nova York confirmou que Craig Spencer, médico da ONG Médicos Sem Fronteiras, foi internado em um hospital após ter resultado positivo em um primeiro teste de ebola. Uma análise complementar ainda não teve seu resultado divulgado.
Com febre e náuseas, Spencer foi transportado de sua casa, no Harlem, ao Hospital Bellevue. Fontes do jornal “New York Post” disseram que ele esteve na Guiné ajudando a tratar doentes de ebola.
A epidemia de ebola provocou quase 5 mil mortes na África Ocidental e foram registrados 10 mil casos de contágio. O surto continua avançando de maneira exponencial na Libéria, Serra Leoa e Guiné, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Fonte: g1.globo.com