EUA esclarecem: não irão impor mudança na Rússia após fala polêmica de Biden

Presidente Joe Biden durante encontro com refugiados ucranianos em Varsóvia após fala polêmica

A fala polêmica de Joe Biden de que o presidente Vladmir Putin não pode permanecer no poder repercutiu na Europa e no Kremlin. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken procurou contornar a situação, diz que Biden foi mal interpretado

Da Redação

Após as declarações polêmicas de Joe Biden na capital polonesas de que Vladimir Putin não deve permanecer no poder, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken tentou colocar panos quentes dizendo que o presidente foi mal interpretado.


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“Pelo amor de Deus, este homem (Putin) não pode permanecer no poder”, disse Biden ao terminar um discurso em Varsóvia, após conversar com refugiados ucranianos.

“Acho que o presidente apontou que Putin simplesmente não pode ter poderes para fazer guerra ou se envolver em agressão contra a Ucrânia ou qualquer outra pessoa”, disse Blinken em entrevista coletiva.  

Durante encontros em Israel, o chefe da diplomacia norte-americana destacou os esforços de mediação israelense entre a Rússia e a Ucrânia e agradeceu a ajuda humanitária prestada pelo Estado judeu, especialmente por meio da criação de um hospital de campanha para tratar os feridos em território ucraniano.

Blinken também agradeceu a rejeição pública das autoridades israelenses antes da invasão russa da Ucrânia e o compromisso de que Israel não permitirá que a Rússia o use para fugir das sanções impostas após a ofensiva.

Outro dos temas discutidos foi o andamento das negociações para salvar o acordo nuclear com o Irã, algo que Washington promove e ao qual Israel se opõe.

Sobre esta questão, Blinken enfatizou que “com ou sem um novo acordo”, os dois governos continuarão trabalhando juntos e com outros parceiros regionais para combater o comportamento desestabilizador do Irã na região.

Essas declarações ocorrem pouco antes do início da chamada “Cúpula do Negev”, na qual Blinken e Lapid participarão junto com os chanceleres dos Emirados Árabes Unidos (EAU), Bahrein, Marrocos e Egito.



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