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Essência e aparência
“Um homem tinha dois filhos. Chamando o primeiro, disse-lhe: Filho, vai hoje trabalhar na minha vinha. Irei, Senhor, retrucou o filho, mas não foi. Chegando-se ao segundo, disse-lhe o mesmo, isto é: Vai trabalhar na minha vinha. Este retrucou: Não quero ir. Mais tarde, tocado de arrependimento, foi. Qual dos dois fez a vontade do pai?” (Mateus, 21: 28-32)
Edição de janeiro/2019 – p. 26
Essência e aparência
A parábola citada é rica de ensinamentos. O pai dos dois filhos é Deus. E os filhos representam a humanidade. O filho que responde afirmativamente e que não cumpre o prometido simboliza boa parte das pessoas que frequentam os templos religiosos (igrejas, centros espíritas), mas cujo comportamento não é compatível com o que ensinam as escolas religiosas. O filho que responde negativamente, e que depois se arrepende e atende ao convite simboliza os que, embora não vinculados a movimentos religiosos, empenham-se em cumprir o que deles espera o Pai celestial. Assim como nesses dois filhos a humanidade é composta pelos da aparência e o da essência. Os que prometem e não fazem e os que fazem sem prometer.
O convite para trabalhar na vinha é feito das mais variadas maneiras. Às vezes é um texto que nos chega às mãos, ou um livro. Outras vezes é algo que ouvimos, seja pela mídia, ou através de alguém; às vezes é uma dor que nos leva a buscar ajuda; ou alguém em dificuldades que nos pede, sem palavras, que o auxiliemos. Através desses vários meios recebemos o amável convite do Pai para trabalhar na vinha que é o mundo, a sociedade de que participamos. O trabalho é o cumprimento do dever, a realização da tarefa que nos é confiada. É o exercício da tolerância, da compreensão, é praticar o que Jesus nos ensinou: Fazer para os outros o que gostaríamos que os outros nos fizessem.
Nada de especial nos é pedido. No fato de cumprirmos o dever junto à família, junto à profissão, buscando ser solidários, amar e servir os companheiros de jornada, estaremos trabalhando na vinha. Buscar o autodescobrimento, corrigir as imperfeições, ampliar os conhecimentos é importante porque estaremos nos preparando para melhor servir ao nosso semelhante. O semeador precisa cuidar de sua sementeira. Dentro do possível, dedicar-se a algum trabalho voluntário em favor da comunidade, sem pretensão de resolver o problema dos outros. O mais importante é resolver o nosso próprio problema, educando-nos, transformando nosso íntimo. À medida que fazemos o pouco que sabemos e podemos, vamos nos habilitando para realizar tarefas maiores. A evolução espiritual se realiza como que subindo uma escada e não de elevador.
Aspecto relevante que se destaca da história que Jesus contou é o livre-arbítrio. O Pai faz o convite e deixa os filhos livres para atender ou não. Não os pressiona, não promete recompensas se atenderem, nem alerta de que haverá resultados negativos se o convite não for aceito. Apenas oferece a oportunidade do trabalho, o chamamento carinhoso: “Filho, vai, hoje, trabalhar na minha vinha”. O filho fica livre para decidir. Todos recebemos o convite. A decisão é nossa. Para que haja mérito é necessária a liberdade. A responsabilidade é planta frágil. Só viceja em clima de liberdade. Necessário que seja de dentro para fora.
E não imposto de fora para dentro. De notar que o convite é para hoje. Não é para quando as circunstâncias forem favoráveis (para quando se aposentar, para quando estiver com a situação financeira resolvida, quando os problemas particulares forem solucionados). O serviço no Bem deve começar hoje, não amanhã, porque amanhã a oportunidade pode ter passado.
Felizes os que sabem ouvir o chamamento para o serviço no Bem e se empenham em atender o convite, porque quando fazemos o bem, sentimo-nos bem. E quando fazemos o mal, sentimo-nos mal.
Vale a reflexão: A qual grupo pertencemos, o da aparência, ou o da essência?