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Esse tal de Cupido!
Ouço falar dele desde moleque e nunca fui muito com a cara dele não. Sempre o achei muito sacana. E tudo começou quando uma de minhas primas mais queridas andava de cara murcha pelos cantos da casa e nos rodeios do quintal e perguntei a minha tia o que ela tinha. “Não se preocupe não. Ela só foi flechada pelo Cupido.” Poxa! Que sacanagem! Eu queria saber se estava doendo muito e minha tia me disse que podia até doer bastante, mas que não matava não.
Fiquei um tempão preocupado com a flechada na minha prima, e principalmente por não saber onde a flecha tinha acertado! Pelo menos tinha o consolo de saber que não mataria não. Mas que era uma enorme sacanagem, isso era! E não preciso dizer pra vocês que andei um bom tempo procurando o tal do Cupido para acertar as contas com ele. Mas nunca o encontrei. Deve ter dado a flechada na prima e fugido. Covarde!
Lembrei-me disto tudo porque dias atrás caíram diante de meus olhos várias imagens de Cupidos. Hoje eu sei o que é sua flechada e onde acerta. Mas serão que na real, terão eles mesmos aquelas caras de anjinhos? E o gozado que notei também lembrar que muitas vezes vi que os danados jogavam a flecha só em um, esquecendo o outro! Parece que andavam sempre com falta de munição!
Bem feito prá eles que hoje não se precisa mais de suas flechas. Claro! A internet chegou para desbancar até mesmo os Cupidos do mundo! Ou será que eles têm jeito de jogar flechas por ela também? Para ser franco do jeito que sempre os considerei tinhosos, são bem capazes de ter descoberto um jeitinho. E porque não? Será que isto não seria terrorismo cibernético romântico?
Bom, mesmo perdendo um pouco o romantismo de velhos tempos, espero que quando ouvir de novo que alguém foi flechado pelo Cupido, cibernético ou não, vou poder dizer cheio de razão.
Pode doer, mas não mata!
Hei! Que experiência própria o que!
Mas que dói, dói!
Antonio Jorge Rettenmaier, Cronista, Escritor e Palestrante. Esta crônica está em mais de noventa jornais impressos e eletrônicos no Brasil e exterior.