-
Retomada do ‘Insight’ promove expansão do empreendedorismo em Orlando - 22/05/2023
-
‘CFBACC Summit 2024’ consolida o maior encontro de empresas e empresários - 4 hours ago
-
Recorde histórico de entrada de turistas no Brasil marca mês de março, diz Embratur - 4 hours ago
-
Estratégias de Marketing de Baixo Custo com Alto Impacto - 1 day ago
-
Show aéreo acontecerá no fim de semana em Orlando com ‘Anjos Azuis da Marinha’ - 1 day ago
-
‘Departamento de Justiça’ intensifica ação no combate a armas de fogo e crimes - 1 day ago
-
Cerveja grátis para visitantes no 60º aniversário do ‘SeaWorld Orlando’ - 1 day ago
-
Levitta: A Expressão da Sua Personalidade Chega a Orlando com sua Primeira Loja Física - 17/04/2024
-
‘Câmara de Comércio’ abre rodada de negócios e estreita laços com investidores - 17/04/2024
-
Ron DeSantis assina medida de proteção a policiais no exercício de suas ações - 17/04/2024
-
Flórida tem os imóveis mais caros dos EUA: supera a Califórnia e Nova York - 16/04/2024
Escritório de advocacia dos EUA abre ação coletiva contra a Petrobras
Acusação é de divulgar informações enganosas ao mercado. Petrobras informou que ‘que não foi intimada da ação judicial mencionada’.
A empresa norte-americana de advocacia Wolf Popper LLP anunciou nesta segunda-feira (8) que entrou com uma ação coletiva contra a Petrobras em um tribunal no distrito de Nova York, em nome de todos os investidores que compraram ações da empresa entre maio de 2010 e novembro de 2014. A acusação é de violação das normas da Securities and Exchange Commission (SEC) – o órgão que regula o mercado de capitais nos Estados Unidos e que, no Brasil, seria correspondente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A Petrobras tem ações negociadas nos mercados de Nova York, o que justifica o interesse dos EUA nas denúncias.
Segundo a acusação, a Petrobras divulgou aos investidores informações enganosas, “desvirtuando fatos e não informando a cultura de corrupção na companhia que consistiu em um esquema multibilionário de suborno e lavagem de dinheiro” que acontece na empresa desde 2006. Procurada pelo G1, a Petrobras informou que “que não foi intimada da ação judicial mencionada”.
A Petrobras também é acusada de ter superfaturado o valor de suas propriedades e equipamentos em seu balanço oficial. Aubda de acordo com a acusação, “quantias superfaturadas pagas em contratos foram contabilizadas como ativos no balanço. Essas quantias foram superfaturados porque a Petrobras inflou o valor de seus contratos de construção”.
A Wolf Popper LLP aponta que, em meio às denúncias envolvendo a petroleira e ao reconhecimento de que pode haver reajuste no histórico de demonstrações financeiras da companhia por conta dos contratos superfaturados, as ações ADS da companhia caíram 46% entre setembro e novembro, passando de US$ 19,38 para US$ 10,50.
Documentos solicitados por regulador dos EUA
Em novembro, a SEC já havia solicitado à Petrobras documentos relativos a uma investigação que o próprio órgão dos EUA está fazendo sobre a empresa brasileira.
Em comunicado divulgado na ocasião, a petroleira informou que os documentos seriam enviados “após um trabalho conjunto com o escritório nacional Trench, Rossi e Watanabe Advogados e com o norte-americano Gibson, Dunn & Crutcher, já contratados pela Petrobras para fazer uma investigação interna independente”.
“A Petrobras reitera o seu compromisso de atender as autoridades públicas americanas com o mesmo empenho que vem atendendo as autoridades públicas brasileiras”, disse a empresa, sem informar quais documentos a SEC pediu.
No dia 10 de novembro, o jornal britânico “Financial Times” informou que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu uma investigação criminal contra a Petrobras por conta das denúncias de corrupção na companhia.
Denúncias
A Petrobras está no centro das investigações da operação Lava-Jato, da Polícia Federal. O esquema, segundo a PF, foi usado para lavagem de dinheiro e evasão de divisas que, segundo as autoridades policiais, e movimentou cerca de R$ 10 bilhões. De acordo com a PF, as investigações identificaram um grupo brasileiro especializado no mercado clandestino de câmbio.
Os principais contratos sob suspeita são a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, que teria servido para abastecer caixa de partidos e pagar propina, e o da construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, da qual teriam sido desviados até R$ 400 milhões.
Fonte: g1.globo.com