Escritora brasileira revela em seus livros um mundo fantástico, repleto de segredos

A escritora mineira, Marli Sieburger, presenteia os leitores com obras recheadas de emoção e personagens incríveis

A escritora mineira, Marli Sieburger, autora do livro “David Dreepel”, fala dos encantos e descobertas através da literatura fantástica. Em seu livro, uma jornada fascinante com dragão, talismã e o tigre azul

Da Redação – “Escrever é uma paixão! Amo as palavras. Posso ficar até doze horas no computador, o mundo lá fora desaparece. Mergulho nas histórias incríveis que crio para os meus personagens, elas, certamente, encantam os leitores”, revela a escritora Marli Sieburger, autora do livro “David Dreepel” – em inglês, sem tradução para o português. Bem humorada, a autora fala de sua obra que impacta adultos e adolescentes, retratando neste contexto, a jornada de um menino de doze anos, David Dreepel, que viaja para século XVII, guiado por Leila, uma jovem maga, em capítulos repletos de magia e segredos.  

E nem é necessário indagar Marli quanto à origem dos temas contagiantes, explícitos em suas obras, que agregam uma legião de leitores, impressionado com a sua estratégia criativa. É espontânea a todo o momento da entrevista, expressando ímpeto em suas colocações: “Levo os meus leitores para lugares inimagináveis. Lá, crio as minhas histórias mirabolantes. No livro ‘David Dreepel’ tem a lenda fascinante dos talismãs roxo e vermelho; o encontro com um dragão e também o tigre azul que, com um toque de magia, salva-vidas”, fala com fascínio.


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Mineira de Belo Horizonte – nasceu em Carandaí –, há 47 anos vive nos EUA, Marli Sieburger é professora aposentada e fala o espanhol e o inglês. Admite que a literatura fantástica, hoje, predomina em suas obras. Antes, escrevia dramas, e cita o livro, “Diamonds & Mildew”, seu primeiro sucesso. “A trama foca no legado familiar e os diamantes. A saga da dinastia Merlenes começa nas ruas de Paris no século XIX e avança extravagantemente pela América, Brasil, África do Sul e Grécia. Personagens marcantes e enredos chocantes, um livro bem interessante”, lembra.

A autora revela sua paixão em escrever, ficando até doze horas na frente do computador

Para ingressar no universo mágico da fantasia, através da Literatura, explica a escritora que teve como ponto de referência o seu esposo, John M Harbig II, que a inspirou. “Ficava admirada ao ver o meu marido, um homem de quase setenta anos, lendo os livros de Harry Potter. Aquilo me chamou a atenção e ele então me disse que adorava ler aquele tipo de literatura. Comecei a ler os livros de Harry Potter para entender melhor, e isso me inspirou a escrever sobre a literatura fantástica.”

“Imediatamente, comecei a imaginar uma história de magia, algo muito especial, então criei o ‘David Dreepel’. Contei para o meu editor, o G.W. Reynolds III, sobre o que eu estava escrevendo e ele adorou a ideia. Inclusive, estou preparando mais dois livros sobre o tema. Na verdade, serão a continuidades deste primeiro livro”, adianta.

Conta Marli que a “Americas Book Writing” já encomendou mais 2.700 cópias do livro “David Dreepel”, que serão distribuídas em São Francisco, na Califórnia – a obra também se encontra disponível no Site da Amazon. “Importante ressaltar que o meu livro não é para criança, ele está voltado para adolescentes, jovens e adultos”, orienta. “A ‘Americas Book Writing’ adorou o meu livro e isso é um ótimo indício. O livro tem uma leitura fácil, flui naturalmente. Gosto que as pessoas entendam o meu livro”, conta.

Atualmente, residindo em Cincinnati, Ohio, com o marido, a escritora diz que adora os livros do romancista Sidney Sheldon. Carismática, relata o prazer em receber os amigos em casa para jantar. Nas horas vagas, gosta de pintar quadros. “Adoro sair, passear, também receber os meus amigos para jantar. Sou assim mesmo, dinâmica, entusiasta e muito animada”, sorri.

“…queria ter o meu carro.”

Perguntada sobre os motivos de morar nos EUA, a escritora surpreendeu ao revela que deixou o Brasil, em 1976, “porque eu queria ter o meu carro. Era professora primária, e não conseguia juntar dinheiro para comprar um Gordini que eu admirava – automóvel lançado pela Willys Overland do Brasil. “Decidi então vir para os Estados Unidos, e aqui comprei o meu carro”, fala com determinação.

Marli disse ainda que segue uma programação para escrever os seus livros: “de segunda a quarta-feira, dedico ao meu livro. Chego a ficar doze horas escrevendo, e me entrego para o meu trabalho. Escrever é um ato solitário, prazeroso. Costumo deixar o meu telefone na garagem quando estou escrevendo, para ninguém me interromper”, sorri.

“Estou conectada com um mundo incrível, de coisas fantásticas, que passo com muito carinho para os meus leitores. Foi uma conquista chegar até aqui, de muitos desafios, mas que valeram todos os esforços. Claro, sempre presenteio e surpreendo os meus leitores com uma história daquelas… ”, conclui.    



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