Erros das pesquisas confirmam alerta de Bolsonaro, diz ‘New York Times’   

Os resultados dos institutos de pesquisas erraram, não corresponderam à real intenção de votos. Foto/Divulgação

Os erros cometidos pelos institutos de pesquisas do Brasil apontavam diferença de até 14% das intenções de votos entre Bolsonaro e Lula, consolidando suposta vitória do petista no primeiro turno. O “The New York Times” em sua publicação, disse que “Bolsonaro estava certo” em duvidar das pesquisas

Da Redação – O erro dos institutos de pesquisas do Brasil, que aferiram a posição dos candidatos à presidência, Jair Bolsonaro (PL) e Luís Inácio Lula da Silva (PT), na preferência dos eleitores, foi um tiro no pé. Às vésperas das votações do primeiro turno, pesquisas apontavam diferença de até 14% entre Bolsonaro e Lula – mostrando o petista à frente com 50% de intenções de votos, e com possibilidade de vitória já no primeiro turno. O resultado das urnas demonstrou o contrário, apenas 5% de diferença entre ambos, gerando desconfiança. Deputados e senadores eleitos encaminharam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), um pedido para que os institutos de pesquisas sejam investigados, alegando “crime eleitoral.”

Em sua publicação, o jornal “The New York Times”, foi favorável ao posicionamento do presidente Jair Bolsonaro, dizendo que “estava claramente certo” em desconfiar das pesquisas, que sempre o colocaram muito atrás de Lula. Em suas livee entrevistas, Bolsonaro não escondeu sua indignação com os resultados apontados pelos institutos de pesquisas, alegando “fraude”, também colocando em questionamento as urnas eletrônicas, afirmando que os votos deveriam ser auditáveis.


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Em contrapartida, parte da imprensa reproduzia com veemência os resultados das pesquisas, e chegava a dar vitória para o petista no primeiro turno. Ainda assim, o presidente não arredou pé, mantendo-se convicto de que havia um conluio entre pesquisas e a imprensa esquerdista, na tentativa de enfraquecer a sua campanha.

“Durante meses, pesquisadores e analistas disseram que o presidente Jair Bolsonaro estava condenado. Ele estava atrás por uma margem ampla e inabalável na disputa presidencial de alto risco do Brasil”, opinou o artigo do “New York Times”.

Com 99 deputados eleitos, e também de expressivos nomes para o Senado, sob a influência de Jair Bolsonaro, o primeiro turno demonstrou a força do presidente, que transformou o seu partido, PL, robusto, com uma bancada de direita poderosa na esfera federal. E mais uma vez os institutos de pesquisas falharam, pois os supostos “eleitos”, de acordo com que apresentaram em suas apurações, perderam posições no cômputo geral dos votos.    

Isso foi argumento para o jornal destacar em sua publicação que os parlamentares aliados de Bolsonaro também mostraram força nos estados e na renovação dos cargos do Congresso Nacional. “Os analistas subestimaram a força de candidatos conservadores em todo o país.”

A grande farsa

E no ‘day after’, o Brasil e os eleitores nos EUA puderam conhecer a farsa dos institutos de pesquisas, na contramão da verdade, pois os deputados e senadores eleitos, em sua maioria, eram aliados do presidente Jair Bolsonaro. O efeito contrário do que alimentavam as pesquisas, inclusive chamou a atenção da imprensa internacional, provando que Bolsonaro estava certo – os pesquisadores erraram drasticamente. Foi intencional?

Para o segundo turno, o presidente Bolsonaro conta com fortes aliados, incluindo o governador reeleito por Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), além do governador reeleito no Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), e de Ratinho Júnior (PSD), governador reeleito do Paraná. Tem também o governador reeleito, Ronaldo Caiado (União), de Goiás, e de Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal.



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