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ABR/12 – pág. 52

E de repente, chega o cansaço, que aparentemente nos acompanhou o tempo todo mas discretamente … até se revelar claramente a nossa frente, quando ficamos curtos de soluções! Aquelas soluções fantásticas que pareciam perfeitas naqueles momentos de nossa caminhada, de repente se revelam obsoletas, impróprias, inadequadas, inaplicáveis ao momento especial que estamos vivendo. E chega a impressão quase certeza que o repertório de soluções, que parecia interminável, acabou, chegou ao fim.


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Como se a caminhada não houvesse valido a pena, como se os planos não se houvessem concretizado, como se as fórmulas infalíveis não pudessem mais ser aplicadas … nosso momento se transformou, nossa capacidade de reinventar parece ter chegado ao fim e, com toda a certeza, chega o cansaço de lutar, de acreditar, de prosseguir e de chegar lá. Sei que você viveu comigo esse momento inúmeras vezes, insegura, incompreendida, sem certeza do que está vindo, sem esperança, sem força para lutar.

Só que, de repente, eu me desligo de você e prossigo meu caminho, acreditando, descobrindo, acelerando, apostando e acertando, quase que correndo mesmo, trocando minha perda de visão por lentes poderosas que atravessam o presente e se projetam no futuro. A revelação da existência das possibilidades infinitas vem chegando com pressa, porque a transformação precisa ocorrer, e chegam afirmando para nós que estão em nossas mãos e que são nossas parceiras solenes, no presente e no futuro. As revelações nos trazem notícias de emoções que já estavam distantes de nós, meio desligadas da realidade incerta que aceitamos em nossa desesperança.

A fórmula fatal, que vai nos desviando do caminho quase sem precebermos, é a aceitação de uma realidade que nos consome, e para quem abrimos uma porta preciosa. Essa é a chave do nosso caminho e às vezes, quando o caminho fica mais difícil um pouco, sucumbimos ao desafio e abrimos mão da vitória. A chave está nas nossas mãos e é importante levarmos essa verdade ao nosso coração e guardá-la com cuidado. Tudo o que ocorre em nossas vidas depende de nós, exclusivamente de nós, de nosso investimento na vida, de nossa certeza de que podemos vencer, de que o Universo invariàvelmente conspira a nosso favor.

Durante toda a nossa (às vezes longa) jornada, desde o primeiro até o último momento, as melhores oportunidades são colocadas, docemente, em nossas mãos; só precisamos saber o que fazer com elas. Precisamos nos acomodar à idéia que nossa missão é a vitória. A certeza de que nosso destino repousa em nossas mãos está diretamente ligada ao resultado que teremos. O investimento feito na auto confiança traz de volta para nós o resultado com que sonhamos.

E frequentemente, apesar disso, até sabendo disso, nos permitimos duvidar do presente que recebemos e que só precisa ser desembrulhado para vê-lo revelado. Abandonamos a certeza da vitória e cedemos lugar a um comportamento que não foi planejado para nós e que nada tem a ver com a grandeza que nos foi atribuída.

Se prestarmos atenção completa, podemos entender que toda a atenção é pouca na realização de nosso destino. Que não podemos nos permitir aceitar menos do que nos foi destinado, nem nos conformarmos com a impossibilidade, nem acreditarmos ser menos do que podemos ser. Que, em agradecimento ao presente recebido da vida sejamos, em todos os momentos em que vivermos, tudo aquilo que pudermos ser.



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