Em discurso Biden responsabilizará Trump e aliados na invasão ao Capitólio  

A invasão ao Congresso, em 6 de janeiro de 2021, foi considerado como “o crime do século”

O presidente Joe Biden discursa nesta quinta-feira no Congresso, lembrando o ato de vandalismo ocorrido em 6 de janeiro de 2021 contra a democracia dos EUA, quando na invasão ao Capitólio, responsabilizando Donald Trump e seus aliados pela tragédia que resultou em cinco mortes

Da Redação

Nesta quinta-feira,6, completa um ano da invasão ao Capitólio, tendo o ex-presidente Donald Trump como protagonista do lamentável episódio, quando apoiadores do líder republicano invadiram o Congresso. O tão aguardado discurso do presidente Joe Biden – que acontecerá hoje –, irá lembrar o ato de vandalismo contra a democracia dos EUA, responsabilizando Trump e seus aliados pela trágica estratégia que gerou distúrbios e resultou em cinco mortes.  


______continua após a publicidade_______

seguro


Segundo uma pesquisa publicada pelo site “Axios”, cerca de 57% dos americanos consideram que o ocorrido em 6 de janeiro de 2021 poderia se repetir nos próximos anos. A pesquisa confirma o quanto continuam dividido os EUA um ano depois de confrontos e destruição durante a invasão. Segundo a pesquisa, 55% dos americanos acreditam que Biden foi o vencedor legítimo das últimas eleições.

“O dia 6 de janeiro não foi a ação irracional e espontânea de uma multidão violenta. Foi uma tentativa de reverter violentamente o resultado de uma eleição livre e justa. Não nos deixemos enganar, as razões que provocaram o dia 6 de janeiro ainda existem”, afirmou hoje o líder dos democratas no Senado, Chuck Schumer.

O discurso de Joe Biden será no Capitólio, oportunidade em o presidente anunciará firmemente a responsabilidade de seu antecessor aos ataques que tentaram classificar a eleição presidencial de “fraude”, mas sem apresentar provas. “Foi o crime do século”, escreveu Biden sobre as eleições.

O governo, inclusive o próprio Biden, costumava evitar nomear Trump, referindo-se a ele como “o outro cara” ou “o cara de antes”. O chefe da Polícia do Capitólio, Tom Manger, que assumiu o cargo depois do ataque, testemunhou nesta quarta diante de uma comissão do Senado.

“O dia 6 de janeiro lançou luz sobre falhas operacionais muito importantes”, reconheceu Manger, segundo a versão escrita de seu testemunho, publicada pelo Senado. “É preciso solucionar esses problemas, e é o que estamos fazendo”, acrescentou.

Mitch McConnell, líder dos republicanos no Senado, já adiantou que não estará presente no evento desta quinta-feira em Washington. Ele comparecerá ao funeral de um ex-senador em Atlanta, no sul do país, longe do Capitólio.



____________________publicidade___________________

seguro

anuncie