Elon Musk demite diretores do Twitter e anuncia estratégias para conteúdos

Elon Musk afirma que pretende impedir que plataforma se torne câmara de eco para o ódio. Foto/Divulgação

Foram seis meses as negociações para a compra do Twitter por U$ 44 bilhões, definidas na quinta-feira. O empresário Elon Musk foi ágil na demissão do alto escalação da rede social, anunciando novas estratégias

Da Redação – Após seis meses de negociações, o empresário Elon Musk bateu o martelo e finalmente concluiu a compra do Twitter por U$ 44 bilhões, deixando evidente que pretende “derrotar” bots de spam na rede social, tornar os algoritmos que determinam como o conteúdo é apresentado a seus usuários publicamente disponíveis e impedir que a plataforma se torne uma câmara de eco para ódio e divisão.

O fundador da “SpaceX” e da “Tesla” sumariamente demitiu o presidente-executivo do Twitter, Parag Agrawal, o diretor financeiro, Ned Segal, e o chefe de assuntos jurídicos e de políticas, Vijaya Gadde, acusando-os de enganar ele e os investidores da plataforma sobre o número de contas falsas na mídia social.


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Em declaração à imprensa Musk disse que , “A razão pela qual adquiri o Twitter é porque é importante para o futuro da civilização ter uma praça digital comum”, disse Musk, em uma postagem em sua conta pessoal. “Atualmente, há um grande perigo de que as mídias sociais se fragmentem em câmaras de extrema direita e extrema esquerda que geram mais ódio e dividem nossa sociedade.”

Em contrapartida, o megaempresário tentou acalmar os temores entre os funcionários de que grandes demissões estão chegando e garantiu aos anunciantes que suas críticas anteriores às regras de moderação de conteúdo da plataforma não prejudicariam seu apelo.

“O Twitter obviamente não pode se tornar um inferno livre para todos, onde qualquer coisa pode ser dita sem consequências”, disse Musk em carta aberta aos anunciantes.



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