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Economia de acesso usando novas tecnologias
JUL/2016 – pág. 24
Neste artigo, vamos compartilhar com vocês algumas verdades sobre novas formas de “Produção de Renda” nos Estados Unidos e que, para identificação dessa nova onda, os americanos passaram a associar ao nome de “Access Economy” or “Sharing Economy”. Há poucos anos, a revista americana “The Economist” – sobre finanças, negócios e política – descreveu esta tendência como um “boom que assinala uma nova etapa marcante e de transformação profunda”. O fato é que os primeiros usos de smartphones e plataformas para fornecerem trabalho e serviços em uma variedade de novas formas vieram desafiar muitos dos pressupostos fundamentais do capitalismo do século 20, da natureza da empresa à estrutura das carreiras.
Os termos “Sharing Economy” ou “Access Economy” podem ter vários sinônimos: capitalismo baseado em tecnologia, partilha de mercados, consumo colaborativo, economia de acesso, economia colaborativa, e mesmo “1099 economy” (mais familiar para os próprios americanos). Na sua forma mais simples, a economia de acesso é composta por centenas de plataformas on-line que permitem às pessoas transformar períodos inativos ou improdutivos em geradores de renda usando casas, carros, pontos de estacionamento, roupas, itens de consumo, animais de estimação, passatempos etc.
Em outras palavras, é a atividade econômica que envolve indivíduos que compram ou vendem acesso, geralmente temporário, de bens ou serviços, especialmente mediado através de uma organização ou empresa on-line. Como resultado, a economia de acesso tem sido um grande disruptor às indústrias tradicionais como, por exemplo, as indústrias automobilística e imobiliária, entre outras. Uma das principais razões para este “incômodo” de grandes empresas é a facilidade de acesso a mercados, normalmente controladas por grandes corporações. Entre algumas das principais empresas participantes dessa nova onda, incluem-se AirBnb, Uber, Lift, LendingClub, TaskRabbit e Postmates.
As empresas que abraçaram esse sistema entendem que os consumidores estão muito mais interessados em minimizar os custos e aumentar a conveniência do que lidar com formas e marcas tradicionais de mercado. Em muitos casos, os consumidores não estão tão interessados no aspecto colaborativo, mas na relação custo-benefício. Na nova economia de acesso, estas plataformas agem como intermediárias entre consumidores e prestadores de serviço. As pessoas que prestam esses serviços, em muitos aspectos, são empresários ou microempresários. Eles são autônomos, mais independentes, livres e um pouco mais competentes, economicamente falando.
A economia de acesso é a mudança fundamental de um princípio de escassez para um princípio de abundância, e como podemos capitalizar com essa abundância. Cerca de 1 em cada 5 americanos já fez uma transação para se enquadrar nessa economia de acesso. Desses, 86 % afirmaram que essa economia torna a vida deles mais acessível. Poder se livrar de encarar sistemas e empresas tradicionais é ótimo para esses novos “microempresários”. Isso gera novos mercados e faz mudar a mentalidade.
A economia de acesso transforma milhões de pessoas em microempresários que podem usar diferentes plataformas para ganhar dinheiro. E, ainda, utilizando tempo parcial ou integral em diferentes formas. Por exemplo, alguém com um emprego integral, ainda que trabalhe o dia inteiro, pode alugar todo o seu apartamento ou apenas um quarto usando Airbnb. Por outro lado, outra pessoa pode usar parcialmente seu tempo livre para usar o seu carro e fazer dinheiro com Uber ou Lyft. O fato é que esta nova onda faz brotar uma nova perspectiva para o candidato a “proprietário de micronegócios”, que pode transformar seus bens e/ou seu tempo e/ou sua criatividade em fluxos de renda.
Lindenberg Jr.
Jornalista, consultor
de marketing e produtor
de eventos
www.kisuccess.com