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Economia Brasileira
O Ministro da Fazenda do Brasil, Joaquim Levy, está fazendo todo o possível para reduzir o défit orçamental e evitar um rebaixamento na classificação de crédito do país. Os jogadores da Mega-Sena são o último grupo a cair em desgraça com suas medidas de austeridade. No final de maio Sr. Levy aumentou o preço dos bilhetes para a loteria nacional em 40%.
E os preços dos bilhetes de loteria não são os únicos que sobem. O IPC subiu 0,74% em maio, com a taxa de inflação anual chegando a até 8,5%, a mais alta em 11 anos. O Banco Central está no caso: aumentou a taxa de juros de referência pelo terceiro mês consecutivo, no início de junho, subindo de 13,25% para 13,75%. O aumento ajudou a aprecidar a moeda, um movimento que se encaixa com o Goldman Sachs : a moeda fraca e alta taxa de juros incentivam mais uma vez o fluxo de investimentos.
Porém, as autoridades não estão totalmente tranquilas com essa situação. Considerando que, no passado, altas taxas de juros foram usadas para combater a inflação por meio do fortalecimento do real, o objetivo hoje é evitar que a moeda depreciei ainda mais, a fim de ajudar a economia. A ata da reunião de política monetária do Banco do Brasil sugere que a inflação poderia ainda estar acima de sua meta de 4,5% ao final do próximo ano.
Há pouca dúvida de que a economia brasileira está precisando de ajuda. No primeiro trimestre de 2015 o PIB diminuiu em -0,2%. A produção caiu -1,6% em comparação com os mesmos três meses do ano passado. Para o calendário de 2015 o governo está prevendo um declínio de -1,2% do PIB. Os críticos dizem ainda que esse regime de austeridade resultará em uma contração ainda maior.
Assim, muito acontece nos mares do real brasileiro. A austeridade do governo, o aumento da inflação, a queda nas vendas de varejo e uma desaceleração da economia não demostram um quadro imediatamente convincente. Mas a taxa de juros de 13,75% é muito maior do que qualquer outra em oferta. Mesmo quando descontada a taxa de inflação de 8,5% ,o retorno de 5,25% ainda é atraente.
A questão, porém, é se a taxa vai ser atraente o suficiente para apreciar o real, que no último mês tem enfraquecido : -2% face à libra esterlina e -3,5% em relação ao dólar norte-americano. Em comparação com o início do ano, essas diminuições são de-14,5% e -14%, respectivamente. Não pode haver dúvida de que o real está retraído, mesmo com algumas das recentes consolidações no país. Isso não significa que ele é irá continuar a cair no mesmo ritmo, mas não há nenhum sinal ainda de uma recuperação sustentável para a moeda brasileira.
Juliana Scolari
Especialista em câmbio e lidera o desenvolvimento do mercado brasileiro da Moneycorp.