Domingo de caos nos aeroportos dos EUA: voos cancelados por mau tempo e Ômicron

Passageiros vivem momentos de tensão e incerteza com cancelamentos e atrasos de voos

Foi um domingo de caos nos aeroportos da Flórida, e nos demais aeroportos do país, com mais de dois mil voos cancelados, e voos com atrasos, provocando um clima de frustração entre os viajantes na volta para casa ​​nos primeiros dias do Ano Novo

Da Redação

Foi um domingo de caos nos aeroportos da Flórida, e nos demais aeroportos do país, com mais de dois mil voos cancelados, e voos com atrasos, provocando um clima de frustração entre os viajantes na volta para casa, após as férias ​​nos primeiros dias do Ano Novo. E segundo o serviço de rastreamento do “FlightAware”, mais de 2.700 voos nos EUA –  4.700 em todo o mundo –, foram suspensos, em virtude do aumento de casos da Ômicron entre as tripulações e o mau tempo. 


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A “Delta Airlines” anunciou mais de 300 voos cancelados, com isso, a fila de pessoas esperando para fazer o teste de Covid-19 é interminável na Flórida, onde as infecções por coronavírus aumentaram.

E diante desse panorama de incerteza, ocorreu o alto índice de cancelamentos de voos, desde o último sábado. Uma tempestade de inverno fez de Chicago o pior lugar do país para viajantes no fim de semana, já que os aeroportos da região continuaram se recuperando na manhã de domingo. Cerca de um quarto de todos os voos no aeroporto O’Hare foram cancelados no domingo.

A “American Airlines” disse que a maioria dos voos de domingo foi cancelada cedo para evitar interrupções de última hora no aeroporto. No entanto, a mais afetada no mundo pelos cancelamentos deste domingo foi a “SkyWest” – companhia aérea regional dos EUA –, com 521 voos cancelados, seguida pela “China Eastern” (468 voos cancelados) e “Southwest” (421 voos cancelados).

As companhias aéreas afirmam que estão tomando medidas para reduzir os cancelamentos. A “United” se oferece para pagar aos pilotos o triplo ou mais do que seu salário normal para cobrir voos abertos até meados de janeiro. A “Southwest” e outros também aumentaram o pagamento de prêmios para alguns trabalhadores.

A longa espera pelo próximo voo deixa o viajante entediado e sem perspectiva

Quando o clima de inverno atingiu o noroeste do Pacífico no início desta semana, a “Alaska Airlines” pediu aos clientes que atrasassem qualquer viagem “não essencial” planejada para este fim de semana. Com os voos lotados durante o feriado de Ano Novo, a companhia aérea disse que não tinha certeza se seria capaz de refazer a reserva de passageiros retidos por pelo menos três dias.

Como a Delta aguarda mais de 300 cancelamentos, a fila de pessoas esperando para fazer o teste de COVID-19 é interminável na Flórida, onde as infecções por coronavírus aumentaram.

Cancelamentos no mundo

Mais de 3.600 voos foram cancelados no mundo neste domingo, divulgou o site especializado em aviação “FlightAware”. Mais da metade deles, cerca de 2.100, somente nos EUA, com mais de 6.400 voos atrasados. Os principais motivos para os cancelamentos e atrasos são o rápido avanço da variante Ômicron  e, em alguns casos, o mau tempo.

Apesar de as festas de fim de ano serem tradicionalmente um momento de pico de movimento para todas as companhias aéreas, a rápida disseminação da variante Ômicron atrapalhou os planos de muitos viajantes.

O principal motivo para os cancelamentos foi o alto número de comissários de bordo, pilotos e funcionários em geral das companhias aéreas que não puderam trabalhar por estarem infectados com Covid-19.

Na Europa, foram registrados 2,8 milhões de novos casos na semana, com 611 mil no Reino Unido, 504 mil na França e 257 mil na Itália.



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