Descobridor de talentos visita Centros de treinamentos nos EUA

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SET/2016 – pág. 26

Fábio Gil conquistou reconhecimento internacional por suas habilidades como treinador de tênis e já treinou importantes nomes na modalidade. Um preparador de futuros campões

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O renomado empresário e treinador de tenistas no Brasil, Fábio Gil, responsável pelo alto rendimento de importantes nomes na modalidade esportiva no país, está em Orlando a convite das melhores academias e técnicos nos Estados Unidos para observar e fornecer indicações sobre treinamento. Ele tem visitado centros de treinamentos, conhecendo de perto o trabalho desenvolvido junto aos atletas americanos. Vale lembrar que Gil foi atleta até os 19 anos – iniciou carreira no tênis aos nove anos de idade -, participando de várias competições, liderando o ranking juvenil paulista e brasileiro na década de 80 e 90, posteriormente, atuando como auxiliar técnico de consagrados preparadores que revelaram nomes expressivos na categoria. “Como auxiliar técnico de Carlos Chabalgoity, participei da fase de transição de atletas importantes como Flávio Saretta, um dos dez maiores tenistas brasileiros”, ressalta. Ele também treinou o tenista José Carlos Pinto, o número um do Ranking Nacional em Juniors e o “Jogador do Ano” em 1999 e 2001, entre outros nomes como Eduardo Bergman e Leonard Silva, que alcançaram posição privilegiada no tênis.


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“A vinda aos Estados Unidos, atendendo ao convite que me foi feito pelos técnicos e academias no país me permite visitar os centros de treinamentos e acompanhar o trabalho que vem sendo desenvolvido no aprimoramento e rendimentos de atletas. Essa preparação de novos talentos no tênis é fundamental, pois podemos avaliar critérios essenciais como velocidade, força e movimentos, quesitos imprescindíveis para potencializar o tenista”, complementa Fábio Gil. “O país dispõe de campo maior de trabalho, mais adequado na preparação do atleta na área de recreação, que o torna muito mais competitivo. Pretendo agregar o meu conhecimento, o meu potencial técnico para ajudar o país nesse trabalho de descobrir e preparar os novos tenistas”, acrescenta.

Mencionando nomes consagrados do tênis, Fábio Gil citou a veterana ex-tenista Maria Esther Bueno, que representou o Brasil nas décadas de 1950, 1960 e 1970, demonstrando garra e potencial nas quadras. “Temos também a tenista norte-americana Serena Williams, que detém potencial muscular que a ajudaria em qualquer outra modalidade esportiva. Ela foi muito bem preparada pelo pai – Richard Williams -, que desde cedo cuidou muito bem dela e da irmã – Venus Williams -, hoje grandes atletas. E tem um detalhe fundamental: apenas disciplinas rígidas não são o suficiente na preparação do atleta. É preciso concentração, foco e muito treinamento para atingir o ápice. Essa é a missão do treinador, descobrir aptidão física, mental e a influência do tenista na sua estratégia e rendimento em quadra”, analisa.

Gil tornou-se proprietário da academia “Yellow Ball”, em São Paulo, conciliando suas funções de empresário e treinador. Não tardou para abrir a segunda academia, a “Tennis Court”, também na capital paulista, consolidando o seu empenho no tênis. Ele acumulou as funções de coordenador técnico, professor e empresário por mais de uma década, até que em 2012 inaugurou a terceira academia, a “Tennis Lounge”, localizada no bairro de Moema, em São Paulo, hoje reconhecida no mercado por sua infraestrutura, localização e qualidade nos serviços. Inclusive, pioneira quando optou por climatizar sua quadra coberta, tornando-se a primeira academia do país a ter uma quadra coberta e climatizada.

Carreira de sucesso no tênis

Líder do ranking juvenil paulista e brasileiro na década de 80 e 90, o paulista Fábio Gil – natural da cidade de Santos – ,construiu sua vida no tênis. Hoje, aos 39 anos, ele é empresário, dono de academia, coordenador técnico e professor. Começou a jogar tênis aos nove anos, em Santos, e um ano depois conquistou seu primeiro título de campeão santista. Extremamente habilidoso, é dono de um currículo invejável no juvenil tendo sido campeão de 32 torneios estaduais (Federação Paulista de Tênis) e 12 nacionais (Confederação Brasileira de Tênis). Também disputou três giras sul-americanas do “Circuito Cosat”, quando em 1991, com 14 anos, terminou o ano como sexto tenista sul-americano, mesmo ano em que fez a final do “Banana Bowl” e integrou a equipe brasileira que foi campeã sul-americana em simples, duplas e por equipes e sétima colocada no Mundial disputado no Japão. Em 1995, conquistou seu primeiro ponto como profissional na ATP, mas decidiu trilhar um outro caminho no tênis, o de treinador, aos 19 anos. “Foi uma decisão importante, pois sabia que iria mudar a minha vida para sempre. Mas deu certo e não me arrependo de não ter seguido no profissional”, afirma Gil.

Tornou-se então auxiliar do técnico Carlos Chabalgoity, que na época treinava Flávio Saretta, entre outros juvenis, como Eduardo Bergman, Rodrigo Abuchan, Rafael Almeida e José Carlos Pinto, número 1 do Brasil por vários anos seguidos. “Como eram vários jogadores, muitas vezes era eu quem comandava os treinos e acompanhava os jogares em viagens aos torneios. Isso me deu muita bagagem”, contou.

Competições ganhas por jogadores treinados Fábio Gil:

“Os Mestres do México”, em 1999, em Tepic, México
“México F5 Futures” em 1999 – Duplas – Playa del Carmen, México
“México F7 Futures” em 1999, em Leon, México
“Chile F1 Futures”, em 2000 – duplas- Osorno, Chile
“Portugal 1” em 2000 -duplas- Estoril, Portugal
“Uruguai F1 Futures”, em 2001 – duplas- Montevidéu, Uruguai
“EUA F5 Futures” em 2001 – Duplas -, Houston, TX, EUA
“São Paulo Challenger” em 2001, São Paulo, Brasil


WaltherAlvarenga

Walther Alvarenga



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