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Depressão na Adolescência
JUN/2015 -pág. 54
A depressão pode afetar qualquer pessoa: rico ou pobre, homem ou mulher, adulto ou criança. No caso do adolescente, com tantas mudanças físicas, sociais e emocionais, é difícil distinguir o que é normal e o que faz parte desta fase de grandes desenvolvimentos.
Com os filhos querendo maior independência, os pais têm muita dificuldade em dominar a situação; e o adolescente, nem criança, nem adulto, também tem dificuldade para geriras novas situações que lhe aparecem (ofertas de droga, sexo etc.).
O adolescente não só não tem experiência, como o desenvolvimento de seu córtex frontal cerebral termina na casa dos 20, ou seja, o “chefe executivo,” com poder de análise e melhor decisão, ainda será“finalizado” no cérebro dele, deixando a parte límbica cerebral (das emoções fortes) sem poder ser tão contrabalanceada em relação à parte mental mais racional ou madura.
Se um adulto, de repente, perde o interesse por coisas que o entusiasmavam, é fácil desconfiar que o que ele tem pode ser depressão; mas o adolescente está em mudança constante, enquanto tenta gerir o seu mundo novo, estimulante e desafiador.
A mudança de interesses e personalidade na adolescência, até certo ponto, é normal, pois o adolescente começa a ficar independente, a olhar para fora do ninho e a querer sua individualização, redefinindo-se e diferenciando-se dos pais. Embora difícil e talvez chocante para os pais, esse é um processo necessário e saudável que acaba se “equilibrando” mais tarde.
Enquanto o adulto deprimido pode ser mais calado, isolado e triste; a criança e o adolescente podem demonstrar sua depressão com irritabilidade, agressividade ou rebeldia, tanto querendo isolar-se no seu quarto, como querendo associar-se a amigos também com problemas comportamentais.
Em todos – adultos ou adolescentes -, a falta de apetite e/ou sono, bem como a duração do problema, são formas de se analisar se há algum tipo de depressão (a propósito, os adolescentes têm um ciclo de sono diferente: adormecem e acordam, naturalmente, mais tarde, o que é normal e temporário).
É importante se observar a frequência e intensidade destes novos comportamentos, se há alguns de risco (por exemplo, suspeita de uso de álcool ou drogas, ameaças de suicídio ou cortes na pele), se as notas da escola caíram. Deve-se supervisionar o jovem e conversar calmamente com ele (inclusive com a escola e/ou pais) e, se necessário, levar o adolescente a um médico ou psicoterapeuta para avaliação.
Existem vários tipos de depressão: desde a tristeza devido a uma perda até a depressão maior que pode incapacitar e levar um indivíduo a ter pensamentos mórbidos. O adolescente tende a sentir e viver mais intensamente, porém, deve-se estar atento a qualquer ameaça de dano a si próprio e levá-la a sério.
Em geral, o tratamento da depressão tem uma abordagem interdisciplinar: mental, emocional, física, social e espiritual. Faça o teste – da conhecida revista “Psychology Today” (http://psychologytoday.tests.psychtests.com/take_test.php?idRegTest=1308), para maiores de 18 anos, que poderá ajudá-lo a determinar se se trata ou não de depressão.
Exercícios físicos são muito importantes para a saúde mental também, por isso, envolva seu filho em desportes e atividades extracurriculares, combine disciplinas ocidentais com orientais (ioga ou qigong), estimule-o a jogar futebol. Eles produzem hormônios, como a endorfina, que são antidepressivos naturais. Inscreva seu filho em aulas que interessem a ele, motive-o a ser voluntário em algo de que ele goste, envolva-o em atividades e comunidades sociais (como um grupo de jovens em uma igreja). A atividade social também funciona como antidepressivo natural.
Durante o verão especialmente, se notar seu filho triste ou com dificuldades sociais, considere programas especiais, como os deste colega local: http://www.totallifecounseling.com/counselors-orlando-therapists-counselors/james-jim-west-lmhc-ncc-children-adolescent-teen-counselor-therapist-defiant-add-adhd-holistic-parent-coach/
Se o adolescente recusa-se a fazer algo, não o obrigue. Insista com calma, ofereça opções e consulte um especialista. Considere medicinas alternativas, tais como a acupuntura, o St. John’s Wort ou outros chás naturais. Para isso, um especialista deve ser consultado antes. Antidepressivos receitados pelo médico são comuns e, às vezes, necessários. Quanto mais alto for o grau de depressão, mais provável a necessidade. Seu consultor profissional fará essa recomendação.
Para qualquer outra informação, comentário ou consulta, telefone ou envie-me um e-mail.
Rosario Ortigao, LMHC, MAC
Conselheira de Saúde Mental
407 628-1009
rosario@ortigao.com