O novo proprietário da casa onde morreu Marilyn Monroe, em Brentwood, em Los Angeles, entrou com um pedido de autorização para a demolição do imóvel. Fãs no mundo se manifestaram indignados e virou “briga” judicial
Da Redação – Fãs, pesquisadores de cultura e críticos de cinema travam uma verdadeira batalha para impedir a demolição da casa onde morreu Marilyn Monroe, em Brentwood, em Los Angeles, declarando-a monumento histórico-cultural. Houve bate-boca e um grupo de apoiadores a causa, se manifestaram contrários a essa decisão, considerada “desrespeitosa” à memória da atriz.
Uma listagem imobiliária indica que a casa foi comprada em maio de 2017 por US$ 7,25 milhões. Mas foi divulgado na quarta-feira (6), que o novo proprietário do imóvel entrou com um pedido de autorização para a demolição da casa, o que causou indignação.
Um membro do “Conselho Municipal de Los Angeles” planejava apresentar uma moção na sexta-feira (8) para salvar um pedaço da história de Hollywood. A proposta da vereadora Traci Park evitaria a demolição da casa de Marilyn Monroe em Brentwood, declarando-a monumento histórico-cultural. Marilyn Monroe comprou a casa na década de 1920, no início dos anos 1960. A atriz morreu de overdose na residência em 1962, aos 36 anos.
A vereadora Traci Park Park certificou-se de que a licença de demolição fosse aprovada antes que sua equipe pudesse abordar os planos. Os registos municipais indicam que foi emitida quinta-feira (7) a licença para demolição de uma habitação unifamiliar com garagem anexa, piscina e arrumos.
Park acrescentou que seu escritório recebeu esta semana centenas de ligações de pessoas em várias partes do mundo, contestando a demolição planejada.
“Para pessoas de todo o mundo, Marilyn Monroe era mais do que apenas um ícone do cinema. A história dela, desde uma infância desafiadora crescendo em orfanatos e lares adotivos, até se tornar uma sensação global, é um exemplo brilhante do que significa superar as adversidades”, disse a vereadora.
Ela apresentou uma moção durante reunião do Conselho, na sexta-feira (8). Se aprovada, teria início o processo de declaração do imóvel como monumento histórico-cultural.