Cúpula do G7 recebe presidente da Ucrânia em Hiroshima; encontro com Joe Biden

Em meio a onda de sanções a Rússia, líderes mundiais enfrentam um ato de equilíbrio no G7 em Hiroshima

A visita do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, a Hiroshima acontece em meio a novas sansões contra Rússia pela Cúpula do G7. Na agenda, encontro com o presidente Joe Biden e conversas com outros líderes mundiais

Da Redação – Volodymyr Zelenskyy, presidente da Ucrânia, desembarcou em Hiroshima neste sábado (20) para conversas com líderes das democracias mais poderosas do mundo – Cúpula do G7 reunida no Japão –, incluindo um encontro com o presidente Joe Biden. A visita de Zelenskyy acontece no momento em que ocorrem novas sansões contra a Rússia.

Os líderes do G7 lançaram uma nova onda de sanções globais contra Moscou, bem como planos para melhorar a eficácia das sanções financeiras existentes destinadas a limitar o esforço de guerra do presidente Vladimir Putin. A Rússia é agora o país mais sancionado do mundo, mas há dúvidas sobre a eficácia.


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O Japão diz que a decisão de Zelenskyy de visitar Hiroshima decorre de seu “forte desejo” de participar de negociações que influenciarão a defesa de seu país contra o poderio de Vladimir Putin.

Zelenskyy participará de duas sessões separadas no domingo (21). A primeira sessão será apenas com membros do G7 e terá como foco a guerra na Ucrânia. A segunda sessão incluirá o G7, bem como as demais nações convidadas a participar da cúpula, e terá como tema “paz e estabilidade”.

Apoio de Biden

O conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, disse que o presidente Joe Biden e Zelenskyy estariam diretamente envolvidos na Cúpula. Na sexta-feira (19), Biden anunciou seu apoio ao treinamento de pilotos ucranianos em caças F-16 fabricados nos EUA, um precursor para eventualmente fornecer esses aviões à Força Aérea Ucraniana.

Os líderes mundiais enfrentaram um ato de equilíbrio no G7 em Hiroshima enquanto procuram abordar uma série de preocupações globais que exigem atenção urgente, incluindo mudança climática, pobreza e instabilidade econômica, proliferação nuclear e a guerra em Ucrânia.

A China, segunda maior economia do mundo, está no centro de muitas dessas preocupações. Há uma ansiedade crescente na Ásia de que Pequim, que vem desenvolvendo constantemente seu programa de armas nucleares, possa tentar tomar Taiwan à força, provocando um conflito mais amplo. A China reivindica a ilha autônoma como sua e regularmente envia navios e caças para perto dela.



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