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Este artigo é para todos aqueles que tomam conta de um familiar, como de um pai ou mãe idosos, ou um esposo ou filho doente.
Se houver descompressão de ar em um avião, o adulto deve colocar o oxigênio primeiramente em si, para depois colocar em seu filho/a. Da mesma forma, todos aqueles que tomam conta de outras pessoas precisam cuidar-se com regularidade.
Abaixo, uma lista que adotei (desconheço o autor). Direitos das pessoas que cuidam de outras pessoas.
- Cuidar de si não é egoísmo. Vai ajudar a cuidar melhor do outro.
- Pedir ajuda mesmo que o outro reclame. Devemos reconhecer nossos limites.
- Manter áreas da vida que não incluam o outro, assim como se faz quando o outro é saudável.
- A partir do momento que se faz tudo o que é possível por essa pessoa, tem-se o direito de receber o mesmo tratamento.
- Aborrecer-se, frustrar-se, ficar triste e expressar sentimentos difíceis de vem em quando.
- Rejeitar as tentativas do outro de manipulação (consciente ou inconsciente) com sentimentos de culpa, frustração ou depressão.
- Receber consideração, afeto, perdão e aceitação pelo que se faz.
- Orgulhar-se pelo que faz e pela coragem de precisar, muitas vezes, preencher as necessidades do outro.
- Proteger sua individualidade e o direito de ter uma vida própria para quando o outro não precisar tanto de você.
- Esperar e “exigir” que todo esforço dedicado àqueles que precisam retorne na mesma proporção para quem cuida.
Complete essas dicas com seus pontos de vista e repita-os diariamente. Força!
Para qualquer pergunta, comentário ou consulta, telefone ou envie e-mail.
Rosario Ortigao, LMHC, MAC
Conselheira de Saúde Mental
407 628-1009
rosario@ortigao.com