Crise de pilotos segue nos EUA; Sindicado rejeita proposta da ‘American Airlines’

Continua o impasse entre o Sindicato dos Pilotos dos EUA junto às companhias aéreas por melhores salários

A escassez de pilotos é crescente nos EUA, afetando a demanda de viagens com pedidos de aumentos salariais significativos. Sindicato de pilotos rejeitou oferta da “American Airlines”, desencadeando crise no setor aéreo

Da Redação – A crise de pilotos de aeronaves continua nos EUA, causando prejuízos às companhias aéreas que terão que desembolsar mais do que esperavam para alcançar novos contratos com pilotos. A escassez de profissionais é crescente, afetando a demanda de viagens com pedidos de aumentos salariais significativos. Sindicato de pilotos rejeitou oferta da “American Airlines” e busca mais salários, desencadeando uma crise no setor aéreo.

A “Allied Pilots Association” disse na quarta-feira que o conselho votou por 15 a 5 para rejeitar uma oferta da “American Airlines”, que incluía aumentos de 19% em três etapas ao longo de dois anos. O porta-voz do sindicato, Dennis Tajer, disse que a administração da “American” está focada em manter os aumentos salariais tão baixos quanto possível e ignorou as mudanças na programação da tripulação que o sindicato alega que reduzirão o número de voos cancelados e atrasados.


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A “American”, que tem cerca de 15.000 pilotos e está sediada em Fort Worth, Texas, não comentou imediatamente. A decisão do sindicato ocorreu após a rejeição esmagadora dos pilotos da “United Airlines” a uma oferta que incluía aumentos salariais totalizando 14,5%  em 18 meses.  Ambos os grupos são representados pela “Air Line Pilots Association.” Os pilotos da “Southwest”, a quarta maior companhia aérea do país, também estão negociando um novo contrato.

Pilotos de várias companhias aéreas fizeram piquetes nos aeroportos nos últimos meses, mas a lei federal proíbe os trabalhadores das companhias aéreas de entrar em greve, a menos que os mediadores federais determinem que novas negociações são inúteis – o que não aconteceu em nenhuma das transportadoras. Mesmo assim, o Congresso e o presidente podem intervir para impedir uma paralisação.

Em 1997, o presidente Bill Clinton ordenou que os pilotos da “American Airlines” continuassem voando minutos após o término do prazo de greve. Em 2010, os pilotos da “Spirit Airlines” entraram em greve por vários dias por causa do pagamento antes que os negociadores do sindicato e da companhia aérea resolvessem a disputa.



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